quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

6º ENCONTRO PPIP

6º ENCONTRO PPIP  


Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2014.
6º Encontro
5ª feira -  6 tempos
PPIP




6º ENCONTRO PPIP


  6º ENCONTRO PPIP  

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2014.
6º Encontro
5ª feira -  6 tempos
PPIP







Objetivos e atividades decorrentes elaborados pelos alunos:

Desenvolver criatividade, imaginação etc.
 Desenvolver a coordenação motora através das ações de desenhar, recortar, pintar e dobrar.
Trabalhar a escrita através do registro do nome.
Socializar, interagir com o grupo.
Trabalhar a oralidade.
Desenvolver o hábito de ouvir o outro.
Despertar a curiosidade sobre a origem e a história do próprio nome.

Obs.: Quando essa atividade de pesquisa sobre a história do nome é levada para casa, promove de alguma forma  a aproximação familiar, e por consequência, sua história de vida, trabalhar a autoestima e a identidade.

Áeas do conhecimento que podem ser desenvolvidas:
Linguagem
 Acróstico - levantar adjetivos, ampliar vocabulário etc
Trabalho com textos: xerox da certidão de nascimento, cartão de vacinação.
Geografia/ História
Origem familiar, local em que nasceu, bairro em que vive etc. Histórico familiar, árvore genealógica etc. Entrevista de alguém mais velho da família na sala. Utilizar cartas, cartões de natal, telegramas...
Matemática
Atividades com contas de luz, água. Levantamento dos alunos maiores, dos mais velhos, mais novos a partir da data de nascimento. Quantos anos fulano é mais novo que ciclano.
Artes
Exposição de fotografia, Exposição de objetos antigos, Brincadeiras etc.




6º ENCONTRO PPIP


  6º ENCONTRO PPIP  

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2014.
6º Encontro
5ª feira -  6 tempos
PPIP
Objetivos:
 
Realizar duas dinâmicas "Em nome da Arte, A arte do Nome" e "País Imaginário";
Relacionar a dinâmica à proposta do Contrato Pedagógico e ao PP do ano de 2014;
Perceber que a dinâmica é uma forma de dar opinião e confrontar, no sentindo de trabalhar os diversos pontos de vista;
Ressaltar valores e boas atitudes no grupo e profissionalmente;
Perceber que os direitos são baseados em necessidades;
Desenvolver o relacionamento, comunicação e responsabilidade;
Observar que direitos implicam deveres.

DESENVOLVIMENTO
Explicação
A dinâmica ""País Imaginário"
1º)Imagine um mundo novo. Um mundo sem regras e que nunca foi habitado. Dividir a turma em grupos e ler o seguinte texto:
Imagina que você descobriu um novo país, onde ninguém tinha vivido antes, e onde não havia leis, nem regras. Você e seus colegas do seu grupo serão os pioneiros nesta nova terra. Não sabem que tipo de estatuto terá lá.
2º)Individualmente o aluno escreverá uma lista com três direitos que pensa ser essenciais para todas as pessoas que vão habitar este país. Assim, o professor pedirá para as pessoas partilharem o que escreveram e chegarem ao acordo, montando uma lista de três direitos que o grupo ache que devem ser garantidos (essenciais). Deverão dar um nome ao país e montar sua lista.

3º) Cada grupo irá apresentar seu país à turma. Se houver direitos repetidos, assinalar. Todos os grupos devem se apresentar e explicar suas escolhas. Depois o professor pedirá  para que encontrem, caso haja, direitos que se contradigam.

Dicas para discussão:
Podemos agrupar direitos semelhantes em conjunto? Quais?
Estas listas estão próximas ou distantes da nossa realidade? No que o grupo se baseou para construir a sua lista? Direitos implicam deveres? Como definir o que é um direito e o que é um dever?
Como ocorreu o trabalho dos grupos? Foi difícil fazer uma única lista? Qual motivo?
Como avaliam a atividade? Que lições e aprendizagens podem levar desta vivência?

 AVALIAÇÃO
Participação e produção dos alunos.

RECURSOS:
Folha ofício, lápis preto e borracha. Quadro branco ou papelógrafo.


A dinâmica "Em nome da Arte, A arte do Nome"
O nome é uma de  nossas "marcas" no mundo, é algo que nos identifica e nos diferencia, pois ainda que haja muitas "Marias", cada "Maria" é única em sua bagagem, em sua essência enquanto ser sócio, histórico etc.
Brincar com o nome, saber seu significado, origem, sua identificação com o mesmo ou não, quem o escolheu... São formas de pesquisar a história de cada um, de trabalhar a autoestima, promover a curiosidade, envolver as ações de escrita e leitura em uma dinâmica onde essas ações tem uma função social e contextualizadas.

Após a produção, cada aluno (a) mostrará a sua e falará sobre a história do seu nome.

 Elaborar objetivos para essa atividade.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

3º ENCONTRO LABORATÓRIO


Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2014.
3º Encontro
 
 



5º ENCONTRO PPIP



Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2014.

5º Encontro
6ª feira -  2 tempos

PPIP

Objetivos:
Apresentar o autorretrato produzido, apontando suas características, relacionando-as ao fazer pedagógico;
Compreender a importância do Contrato Pedagógico;
Realizar leitura sobre sugestões para a elaboração do Contrato.


Desenvolvimento:

Realizamos as apresentações e discutimos algumas características e o fazer pedagógico: relação professor e aluno; aluno enquanto sujeito da aprendizagem; autoridade e autoritarismo; o diálogo; a afetividade e aprendizagem; o desenvolvimento da autonomia, iniciativa, o saber trabalhar em grupo; etc.
Após, realizamos a leitura sobre um dos conceitos do que vem a ser Contrato Pedagógico e sugestões.

Observação:
Semana que vem trazer sugestões para fechamento do contrato.

3º ENCONTRO LABORATÓRIO - Quando a escola é de vidro



Quando a escola é de vidro
Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito

Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...
Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.

É, no vidro!
Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não!
O vidro dependia da classe em que a gente estudava.

Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho.
Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior.
E assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano.
Se não passasse de ano era um horror.
Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado.
Coubesse ou não coubesse.
Aliás, nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros.
E pra falar a verdade, ninguém cabia direito.

Uns eram muito gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.
Os muitos altos de repente se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, às vezes até batiam no professor.
Ele ficava louco da vida e atarraxava a tampa com força, que era pra não sair mais.
A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava...
As meninas ganhavam uns vidros menores que os meninos.
Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabia nos vidros, se respiravam direito...

A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de Educação Física.
Mas aí a gente já estava desesperado, de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.
As meninas, coitadas, nem tiravam os vidros no recreio.
E na aula de Educação Física elas ficavam atrapalhadas, não estavam acostumadas a ficarem livres, não tinham jeito nenhum para Educação Física.
Dizem, nem sei se é verdade, que muitas meninas usavam vidros até em casa.
E alguns meninos também.
Estes eram os mais tristes de todos.

Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risada à toa, uma tristeza!
Se a gente reclamava?
Alguns reclamavam.
E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida.
Uma professora, que eu tinha, dizia que ela sempre tinha usado vidro, até pra dormir, por isso que ela tinha boa postura.
Uma vez um colega meu disse pra professora que existem lugares onde as escolas não usam vidro nenhum, e as crianças podem crescer a vontade.
Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de comunistas.
Ou até coisa pior...

Tinha menino que tinha até de sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros. E tinha uns que mesmo quando saíam dos vidros ficavam do mesmo jeitinho, meio encolhidos, como se estivessem tão acostumados que até estranhavam sair dos vidros.
Mas uma vez, veio para minha escola um menino, que parece que era favelado, carente, essas coisas que as pessoas dizem pra não dizer que é pobre.
Aí não tinha vidro pra botar esse menino.
Então os professores acharam que não fazia mal não, já que ele não pagava a escola mesmo...

Então o Firuli, ele se chamava Firuli, começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro.
O engraçado é que o Firuli desenhava melhor que qualquer um, o Firuli respondia perguntas mais depressa que os outros, o Firuli era muito mais engraçado...
E os professores não gostavam nada disso...
Afinal, o Firuli poderia ser um mau exemplo pra nós...
E nós morríamos de inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada, quando queria ele espreguiçava, e até mesmo que gozava a cara da gente que vivia preso.
Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro.

Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro, como qualquer um.
Mas no dia seguinte duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também:
- Se o Firuli pode por que é que nós não podemos?
Mas Dona Demência não era sopa.
Deu um coque em cada uma e lá se foram elas, cada uma pro seu vidro...
Já no outro dia a coisa tinha engrossado.
Já tinha oito meninos que não queriam saber de entrar nos vidros.

Dona Demência perdeu a paciência e mandou chamar seu Hermenegildo que era o diretor lá da escola.
Seu Hermenegildo chegou muito desconfiado:
- Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Firuli. É um perigo esse tipo de gente aqui na escola. Um perigo!
A gente não sabia o que é que queria dizer fomentada, mas entendeu muito bem que ele estava falando mal do Firuli.
E seu Hermenegildo não conversou mais.
Começou a pegar as meninos um por um e enfiar à força dentro dos vidros.
Mas nós estávamos loucos para sair também, e pra cada um que ele conseguia enfiar dentro do vidro, já tinha dois fora.
E todo mundo começou a correr do seu Hermenegildo, que era pra ele não pegar a gente, e na correria começamos a derrubar os vidros.
E quebramos um vidro, depois quebramos outro e outro mais.
Dona Demência já estava na janela gritando:
- SOCORRO! VÂNDALOS! BÁRBAROS! - para ela bárbaro era xingação.
- Chamem o Bombeiro, o Exército da Salvação, a Polícia Feminina...
Os professores das outras classes mandaram cada um, um aluno para ver o que estava acontecendo.
E quando os alunos voltaram e contaram a farra que estava na 6ª série todo mundo ficou assanhado e começou a sair dos vidros.
Na pressa de sair começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.
Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa, que era pra pensar num castigo bem grande, para o dia seguinte.
Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria tudo de novo.

Então diante disso, seu Hermenegildo pensou um bocadinho, e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, que dava bem certo e as crianças gostavam muito mais.

E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho, não precisava ficar duro nem nada, e que a escola agora ia se chamar Escola Experimental.
Dona Demência, que apesar do nome não era louca nem nada, ainda disse timidamente:
- Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...

Seu Hermenegildo não se perturbou:
- Não tem importância. A gente começa experimentando isso. Depois a gente experimenta outras coisas...
E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.
Depois aconteceram muitas coisas, que um dia eu ainda vou contar...

Ruth Rocha

3º ENCONTRO LABORATÓRIO



Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2014.

3º Encontro

LABORATÓRIOS

Objetivos:

Levantar questões sobre a bagagem cultural, social, emocional e histórica de cada um;
Perceber influências culturais;
Relacionar as influências culturais e buscar através da discussão a origem de algumas influências e paradigmas.

Desenvolvimento:
1º Após a divisão da turma em grupos, iniciamos nosso “boneco”, representando a bagagem cultural do grupo: interesses, ideias, desejos, atividades, valores etc.

2º Depois, os trabalhos foram apresentados e conversamos sobre como foi feita a seleção dos símbolos (marcas de produtos, desenhos etc.) propostos, assim como, palavras. Se houve divergências e por qual motivo ocorreram, caso tenham acontecido, durante a  “composição” do “eu” que nem sempre é só “etiqueta” dependendo das escolhas, mas que de uma forma ou de outra, sua imagem é uma forma de comunicar-se com o mundo, de transmitir uma mensagem, ainda que, não tenha total consciência disso.
Esse ser sócio história, produtor e consumidor, vive em um mundo simbólico, às vezes, distanciado de si mesmo.

3º Realizamos a leitura do texto: Quando a escola é de vidro – Ruth Rocha
A partir do texto, sem trabalhar com conceito, refletimos sobre a inclusão e exclusão em diversos aspectos. Outro ponto importante é o conflito diante do que é diferente, e o quanto, o exemplo, a convivência com o diferente pode ser uma ponte para a reflexão de que a mudança em certos momentos pode ser possível é deve ser discutida e experimentada. Que não somos iguais!
Utilizando a metáfora do vidro descreve a escola em vários aspectos: seriação, o modelo tradicionalista de ensino, os aspectos pedagógicos, mobiliário, programa, a interação e outros.
Demonstra como a escola tradicional se centra na figura do professor, o transmissor do ensinamento. Ao aluno é permitido receber esse ensinamento, sem estímulo para sua formação crítica e questionadora. É o que Paulo Freire chama de educação bancária. No modelo tradicional de ensino não há liberdade para questionamentos. E caso ocorra essa situação, o aluno é visto pelo professor como um mau exemplo para os outros alunos. A disciplina é rígida e com um grande número de regras a serem seguidas e ao menor sinal de transgressão dessas regras, os alunos são punidos severamente.
A escola não leva em conta as diferenças dos seus alunos, sustentando a ideia de que todos são iguais. É fato que essa igualdade esconde a desigualdade real. Cada um aprende de um jeito e em tempos distintos. Mas é muito mais prático para o professor manter essa "igualdade" e a não formação de alunos críticos, pois se eles se moldam de uma mesma forma, a tendência é dar menos trabalho a ele.
Os alunos por sua vez, estão acostumados ao seu vidro, quer dizer, a esse modelo, e ao se virem fora dos vidros, se sentem desconfortáveis com a situação e na maioria das vezes ficam desorientados, não sabendo nem como se comportar.
Outro ponto, é que a partir do momento que um aluno é reprovado, não se respeita o seu crescimento natural e seus interesses que mudam naturalmente com a sua idade. O aluno também fala através de seu corpo.
O vidro também se torna uma barreira entre o professor e o aluno e a relação entre eles não consegue ser espontânea e natural, além de muitas vezes nem poder ser compreendida.
Apesar de todas as críticas dadas ao ensino tradicional, ela continua arraigada na prática escolar.
Pedagogia sem mistérios

Observação: Neste encontro envolvemos os quatro laboratórios.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

4º ENCONTRO PPIP

 

4º ENCONTRO PPIP



Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2014.

4º Encontro
5ª feira -  6 tempos

PPIP

Objetivos:
Organizar espaço e murais.
Vivenciar o trabalho de grupo e perceber a importância do grupo para o crescimento social, profissional e pessoal.


observação:
Colocar no portfólio o trabalho realizado (foto e nome do grupo que trabalhou)
Apresentação para a turma autorretrato ( amanhã, da 21 de fevereiro)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

2º ENCONTRO LABORATÓRIO - TEXTOS



Linguagem: O que é e seu papel na humanidade

Alfredina Nery
Você sabe o que é linguagem? Qual sua importância na sociedade? Sem linguagem, pode-se dizer, o homem não é humano. Para exemplificar isso, leia a história de duas meninas que foram criadas por lobos:

Meninas Lobas
Na Índia, onde os casos de meninos lobos foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Pouco tinham de humano, e o seu comportamento era semelhante àquele dos seus irmãos lobos. Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos.
Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para a frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra; eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam.
Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras com as quais conviveu. A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos inicialmente e, depois por palavras de um vocabulário rudimentar, apreendendo a executar ordens simples.
As meninas Kamala e Amala foram abandonadas e viveram em isolamento — o que foi muito comum numa certa época na Índia, devido aos problemas sociais e econômicos de ampla maioria da população. A situação de viver com os lobos, se, por um lado, salvou-as da morte, de outro, as desumanizou, no sentido de que tinham não só deficiências nos sentidos e nos movimentos do corpo, mas tinham, principalmente, dificuldade nas relações com as pessoas e com o ambiente.
  
Humanidade e linguagem
A história de Kamala e Amala exemplifica como várias de nossas capacidades (algumas das quais mesmo tidas como "naturais" ao homem, como caminhar de pé) só são desenvolvidas graças ao contato com outros seres humanos. Pelo fato de as duas meninas terem vivido com lobos, não aprenderam a falar, a usar objetos culturais (utensílios, por exemplo) e a desenvolver o pensamento lógico. O desenvolvimento humano e o pensamento estão inter-relacionados com a linguagem.
Realizar tarefas do cotidiano, planejar ações futuras e pensar sobre acontecimentos do passado são atos humanos constituídos pela linguagem e na linguagem. Emocionar-se ao ler um poema, identificar-se com uma personagem de ficção, gostar das cores e formas de uma pintura, fechar os olhos e retomar lembranças a partir da audição de uma música são atos humanos atravessados pela linguagem.
Neste sentido, é possível afirmar que nos tornamos humanos na convivência social, por meio da qual não apenas sobrevivemos fisicamente (satisfação da fome, abrigo, integridade física), mas também, psicologicamente, o que significa, proteção, segurança, afeto, conhecimentos etc. É no mundo da cultura que interagimos com o outro, construímos nossa identidade pessoal, social e desenvolvemos a linguagem.
Enfim, a linguagem como interação pressupõe construção entre sujeitos que agem, por meio da própria linguagem. Você sabia que a palavra "texto", na sua origem está relacionada à ideia de tessitura ou tecido? Pensando em tudo que leu até aqui, analise o desenho a seguir, procurando compará-lo com a concepção de linguagem como interação social.


Ilustração: Joseph Russafa

O novelo pode ser comparado à situação de comunicação entre as pessoas e seu repertório linguístico?

O tecido sendo tricotado pode ser a materialização do conceito de "texto"? A expressão "blábláblá" também pode representar uma conversa? Algumas vezes, até "conversa mole", a depender da situação, não é?

Os sinais semicurvos nas extremidades das duas agulhas lembram sinais gráficos das histórias em quadrinhos, não é mesmo? Eles parecem dar movimento ao desenho, o que também pode apontar para a ideia de que um texto é negociação de sentidos entre as pessoas, em determinada situação de linguagem. Não há significação sem contexto, porque esse também constrói os sentidos.

Relação entre linguagem, significação e contexto
E o ponto de intersecção entre as duas agulhas? O que estaria indicando ele? Possivelmente, um ponto de contato entre as pessoas que estão na situação de linguagem, mas também lembram duas espadas em luta, o que pode indicar ideias em disputas. Há, assim, uma "arena" das palavras, no jogo social, confirmando as relações entre linguagem e poder.

Você acredita que as palavras têm o mesmo significado, independente do lugar e das pessoas que as usam? Pense numa pessoa vestida de determinada maneira. Imagine-a inteira. Quem é ela? Como está vestida? Por que está vestida assim? Qual é o lugar em que ela está? Em que momento/tempo? Bem, sabemos que pessoas, em circunstâncias diferentes, usam roupas a depender da situação, não é mesmo? Sabemos que se vai à praia de maiô, mas não se vai trabalhar no escritório dessa forma. Seria inadequado, certo?

Interação entre sujeitos
Com a linguagem acontece algo bem parecido. Usamos a linguagem de forma diferente a depender de certas situações. Falamos de forma mais descontraída numa roda de amigos, na nossa casa, mas, num ambiente mais formal, numa entrevista para emprego, por exemplo, procuramos falar de forma mais elegante, para impressionar, para mostrar que estamos aptos para trabalhar, etc.

Podemos afirmar que as palavras em situações diferentes, adquirem significados diversos. Assim também o significado de um texto está para além de suas formas, está também no contexto: na situação de comunicação e na relação dos interlocutores (quem fala e quem ouve; quem escreve e quem lê), ou seja, na interação entre as pessoas.

Enfim, a linguagem não é apenas comunicação ou suporte de pensamento, é, principalmente, interação entre sujeitos. A linguagem é uma produção social não inocente, nem neutra, nem natural. A linguagem é lugar de negociação de sentidos, de ideologia, de conflito, e as condições de produção de um texto (para quê, o quê, onde, quem/ com quem, quando, como) constituem seus sentidos, para além de sua matéria formal -palavras, linhas, cores, formas, símbolos.


Alfredina Nery - Professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua, linguagem e leitura.



2º ENCONTRO LABORATÓRIO -Poesia: Eu, etiqueta.



Eu, Etiqueta

Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

(Carlos Drummond de Andrade)


2º ENCONTRO LABORATÓRIO



Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2014.

2º Encontro

LABORATÓRIOS

Objetivos:

Conhecer os pilares básicos da educação anunciados por Jacques Delors que servem de estrutura para sistematização dos laboratórios;
Compreender o “espaço laboratórios”;
Relacionar laboratório com o trabalho realizado em uma sala de aula e com aspectos que envolvem a prática pedagógica
Informar sobre a organização e dias da disciplina;
Recolher o trabalho da Charge do encontro anterior (deixamos para que seja entregue dia 27 de fevereiro).

Desenvolvimento

Os pilares da educação foram colocados no quadro branco.

A partir do papelógrafo apresentei o objetivo da disciplina Laboratório `Pedagógico e conversamos sobre a relação entre eles: Vida e Natureza, Atendimento Educacional Especializado, Culturas, Linguagens e Alfabetização.

Trabalhamos inicialmente o Laboratório de Linguagem e Alfabetização junto com Culturas. Através de dois textos: Meninas Lobas e Humanidade e Linguagem, conversamos sobre a linguagem enquanto produção cultural do homem. A língua como instrumento construído historicamente a partir de uma realidade vivida e repleta de sentido e significados. Também percebemos que a linguagem pode ser expressada de diversas formas, assim como, a relação entre linguagem, significação e contexto, e a interação entre sujeitos.
Através de uma imagem (uma pipa) realizamos uma leitura do que poderia ser um “texto” e seus possíveis “significados”, dependendo do leitor e sua bagagem ao interpretar e interagir com o mesmo.


Poesia:
Eu, Etiqueta
(Carlos Drummond de Andrade)
Após leitura, discutimos sobre o que cada um entendeu. Relacionamos os dois laboratórios.

Destaque
:
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.

A afirmação sobre a questão do nome verdadeiro e do nome “grudado na calça”, torna-se instrumento  para uma boa discussão: a crise de identidade gerada por tais influências.


Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Por meio desses versos podem ser trabalhadas questões ideológicas, muito bem exploradas pela própria ideologia do autor, bem como aspectos ligados ao consumismo. Outro aspecto, representando as finalidades da proposta didática, faz referência às características dos gêneros textuais discursivos, sobretudo aqueles inerentes à linguagem publicitária, os quais pendem para a persuasão, o que nos remete, também, à ideia do consumismo

Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.

Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

Por que o poeta sugere, pede que o retifiquem? Como sabemos, a ação de retificar se encontra relacionada a corrigir, rever algo. Será mesmo que é preciso que nos retifiquemos? Caso sim, em que lugar estaria escondido nosso verdadeiro “eu”?

Ao se utilizar da expressão “meu nome novo é coisa”, será possível que, enquanto submetidos à classe “opressora”, digamos assim, somos realmente levados à condição de pessoas coisificadas?

No último verso, no qual o poeta afirma que ele realmente é a coisa, ele chega à conclusão de que se tornou um efetivo refém de tal dominação. E você (no caso, os alunos)? Fica aqui um questionamento que merece ser debatido e explorado ao máximo, em todos os âmbitos.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Observação
Para o próximo encontro
Atividade em grupo: trazer papel pardo, etiquetas, palavras, imagens, símbolos retirados de embalagens, revistas etc. Trazer cola, tesoura, canetinha, régua...

Pesquisar o que é
Ecossistema/ meio ambiente – conceito
Definição de inclusão

3º ENCONTRO PPIP AUTORRETRATO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - Trabalhando Arte, Identidade. Pluralidade cultural e Autoestima




MATERIAL DE APOIO (EXPOSTO NO QUADRO)


3º ENCONTRO PPIP
AUTORRETRATO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - Trabalhando Arte, Identidade. Pluralidade cultural e Autoestima

O que é um autorretrato e como os artistas se retrataram ao longo dos tempos;
Perceber que o autorretrato é uma expressão tanto da aparência física quanto psicológica da pessoa, onde é retratado aquilo que ela acredita demarcar mais a sua personalidade;
Produzir um autorretrato, levando em consideração todas as questões levantadas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno- Conceito de retrato;
Exercício do retrato
Estratégias e recursos da aula

A aula pode se iniciar, com o professor retomando o conceito de retrato e fazendo com que as crianças falem dos conceitos que aprenderam e da experiência de retratar alguém. Pergunte se eles acham que um retrato feito pelos colegas seria igual a um feito por eles próprios. A partir das falas dos alunos, introduza o conceito de autorretrato para nomear o exercício de retratar a si mesmo.
Sugiro que seja feito o uso do livro Espelho de Artista [autorretrato] (segue abaixo bibliografia), onde são discutidas várias formas de se autorretratar. Caso não seja possível, o professor pode seguir o roteiro abaixo que se trata de um breve resumo dos principais pontos levantados no livro orientar este primeiro momento da aula:

-“Autorretrato é uma forma de registro em que o modelo é o próprio artista.” Existe há muito tempo, pois é natural do ser humano a necessidade de deixar algum registro de sua própria imagem, mesmo depois de sua passagem pela vida. Desde a “Pré-História homens e mulheres desenhavam suas identidades com a marca das mãos dentro das cavernas” usando pó colorido para fazer os contornos.

- Durante o Renascimento, o autorretrato tornou-se bastante popular, pois os pintores começaram a retratar seus próprios rostos com o intuito de:
“Deixar suas imagens gravadas para o futuro;
Sentir que eram importantes como seres humanos e como profissionais;
Expressar em suas pinturas o que sentiam internamente, suas emoções e seus pensamentos;
Usar suas próprias imagens como pretexto para elaborar obras de arte, cuidando das cores, pinceladas, contornos, das texturas.”
- Um artista que se dedicou a criar vários autorretratos foi Rembrandt, que trabalhou em cerca de 100 no total. O artista registrou diferentes fases de sua vida, diferentes emoções e expressões. “Ele fazia essas auto-imagens para investigar as particularidades de cada ser humano. ‘Quererão saber que espécie de artista eu fui’ Rembrandt dizia. Interessante é perceber que não só a imagem do artista mudou com a idade, mas também a forma de pintar foi se transformando.”








            Nos trabalhos a pessoa pode colocar suas emoções, seu jeito de ser, se é alegre, desconfiado, agitado, calmo dentre outros ou retratar sua aparência ressaltando traços que aprecia ou rejeita em si mesmo e que marcam muito sua personalidade como Guignard, por exemplo, que tinha lábio leporino e queixo pronunciado. Ele não escondia isso.




Outro ponto interessante é a questão da forma como o artista pinta. Alguns usam muitas cores em pinceladas largas onde a figura quase que se mistura com o fundo. Um exemplo disto é o artista Flávio de Carvalho. Outros trabalham de forma mais realista buscando texturas e formas reproduzindo sua imagem quase que como em uma fotografia.

Uma discussão interessante proposta pelo livro aparece na comparação entre os autorretratos de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. Apesar de serem do mesmo período, mostram traços diferentes da personalidade das artistas que ficam bastante marcados em suas pinturas. “Anita se achava feia. Era tímida e tinha um defeito na mão esquerda que vivia escondendo sob um lenço. Sua imagem é meio apagada. Tarsila era considerada uma mulher bonita e vaidosa. Ela vivia na moda. Seus lábios estavam pintados com batom vermelho, os olhos contornados com lápis preto. Veja como suas sobrancelhas são finas e bem delineadas.(...) ela parece ter orgulho de sua figura, de seus belos traços e de sua elegância.”



Autorretrato Anita Mafaltti

Autorretrato de Tarsila




Para finalizar, o professor pode comentar as formas atuais que os artistas usam para se retratar, como fotografia, esculturas, uso de novas tecnologias como vídeos e etc.

Sugiro ao professor que encaminhe estes pontos como um diálogo, onde o aluno seja levado a tais conclusões. Antes de falar, mostre as imagens e pergunte o que o s alunos acham, o que eles observam e a partir daí comente os conceitos.

Em casa os alunos podem fazer algumas atividades preparatórias que servem para cada um pensar sobre si, observar suas características físicas e psicológicas de maneira divertida. Você pode enviar uma atividade antes do início da leitura do livro ou das aulas sobre autorretrato ou das discussões em sala.
Exemplo:
Desenhe como você fica quando está:
Alegre;
Triste;
Nervoso;
Tímido;

Durante as conversas em sala proponha as seguintes atividades:

Desenhe:
Se você fosse um animal, qual seria?
Se você fosse uma comida, qual seria?

No final das discussões, você pode propor a seguinte atividade:
O que você mudaria em seu corpo? Desenhe como ficaria.

Estas atividade levam em consideração que a duração das discussões sobre a história dos autorretratos podem durar até duas aulas e servem para introduzir o exercício de se autorretratar. O professor pode antes de iniciar e retomar as discussões mostrar e comentar o que os alunos desenharam em cada atividade.
Após a leitura cada aluno pode se desenhar levando em consideração as conversas e observações feitas em sala e em casa. Sugiro que o professor peça antes de iniciar o trabalho do desenho, que cada aluno traga uma fotografia sua que sirva de base para o aluno criar sua auto-imagem. Contudo existem alunos que neste momento gostam de se desenhar contando somente com a memória e produzem excelentes resultados.

No momento da pintura sugiro que o professor use tinta guache. Mas ele pode escolher trabalhar em policromia, dando várias opções de cores aos alunos ou monocromia, onde o aluno escolhe sua cor preferida e pinta o desenho com suas gradações. Nessa situação o professor pode oferecer a cor escolhida pelo aluno, branco e preto para que ele próprio produza os tons que quer.

Abaixo, seguem alguns exemplos de trabalhos produzidos pelos alunos do 2º. ano do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação João XXIII/ Juiz de Fora-MG. Nesta turma foram feitos autorretratos por policromia, onde os alunos puderam produzir pinturas em várias gradações de cores e misturas. Conversamos muito sobre a questão da figura e do fundo. Eles observaram a importância do fundo na imagem, apesar de perceberem que a figura deles deveria ter o maior destaque. Alguns optaram por fazer fundo baseado em gostos pessoais, como manchas coloridas e estrelas. Outros se apegaram à fundos realistas, com nuvens, jardins e etc.:

yasmim
Gustavo
Laura P
Laura V
yasmin



Abaixo, observa-se trabalhos de uma outra turma da mesma série sobre a sequência de conteúdos já listadas acima. A escolha por acabamentos diferentes por turma foi tomada levando em consideração as características e pedidos da própria turma, que quis trabalhar com a sua cor favorita. A partir daí, cada aluno fez o desenho observando a relação entre figura e fundo, contudo, ao lado do nome anotaram qual a cor seria usada na pintura. Os alunos foram separados por grupos de cores e trabalharam suas nuances e gradações utilizando branco e preto. Um aspecto interessante é que essa turma teve uma tendência observada em vários trabalhos por se retratarem mais psicologicamente, do que fisicamente. Isso foi constatado durante a avaliação feita pelos alunos ao observarem o retrato e o aluno.




Recursos Complementares

CANTON, Kátia. Espelho do Artista [Autorretrato]- São Paulo: Cosac Naify, 2004
Avaliação

Uma boa proposta de avaliação é o aluno se colocar perante a turma ao lado de seu autorretrato e observar as reações e comentários dos colegas. O professor pode encaminhar esse momento;
O aluno pode relatar para a turma o que priorizou eu seu autorretrato, se trabalhou por suas características físicas ou pelas suas características psicológicas;
Outra boa avaliação é pedir para que cada aluno faça um retrato de um colega e posteriormente compare o retrato do aluno feito pelo colega e seu autorretrato de forma que a turma perceba as diferenças e semelhanças das observações e formas de desenho e pintura;

3º ENCONTRO PPIP



Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2014.

3º Encontro
6ª feira -  2 tempos

PPIP

Objetivos:
Conversarmos sobre a proposta do PP 2014;

Vivenciar o trabalho de grupo e perceber a importância do grupo para o crescimento social, profissional e pessoal através de dinâmica;

Valorizar o saber e o ser.


Desenvolvimento:
Somos seres que fazem história, produtores de cultura e deixamos nossas marcas...

Após expor no quando a prática de estágio, calendários e etc. Iniciamos a atividade do autorretrato, a partir da Proposta do PP de 2014, que se baseia no resgate da Formação do Profissional da Educação.
A partir do momento que ingresso em  curso profissionalizante, já estou no processo de formação e construção, não apenas acadêmica, mas também, de reflexão de posturas e valores.

Dinâmica do autorretrato
Com base no LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
QUAL SABER, QUAL CARACTERÍSTICA JÁ CONSTRUÍ ENQUANTO CIDADÃO QUE CONTRIBUI COM A SOCIEDADE E ENQUANTO PROFESSOR?


Autorretrato
Bloco de Conteúdo
Arte
OBJETIVOS
Apreciar trabalhos de artistas que são referência em autorretrato.
Fazer autorretrato com desenho e/ou pintura.
 Atribuir signos à própria imagem.
Identificar marcas pessoais na maneira de desenhar e pintar. 
Escrever uma característica que considere valiosa e que já tenha construída.

CONTEÚDOS

■ Apreciação de obra de arte.
■ Desenho e pintura. 

Apresentação para a turma (A apresentação não realizamos, pois não deu tempo)



Observação: Semana que vem, arrumação da sala e mural