quinta-feira, 13 de março de 2014

10º E 11º ENCONTRO PPIP

10ºE 11º ENCONTRO PPIP


Rio de Janeiro, 13 de março de 2014  - 6 tempos
Rio de Janeiro, 14 de março de 2014. - 2 tempos

Realizamos o encontro de 06 e 07 de março. Acrescido de mais etapas:

 - Leitura da justificativa para a Campanha.
 - Entrega de POP para registro do Projetinho da campanha
 - Levantamento de escolas para EI e EF
 - Finalização do Contrato Pedagógico
 - Organização dos grupos de PPIP

Observação: Um parte da turma, decidiu organizar uma apresentação de boas vindas no sábado letivo, quando ocorrerá a Incorporação do 1º ano ao corpo discente.






INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CARMELA DUTRA
Campanha ________________________________________
CONTEXTUALIZANDO A CAMPANHA

RELATO


Ao iniciarmos o ano letivo de 2014, percebemos o interesse dos alunos em se “apropriarem” do espaço, recepcionando os novos alunos com um “trote” solidário, contribuindo de forma responsável e atuando em um espaço que também é deles, a partir da mobilização de uma campanha para a arrecadação de gêneros alimentícios com o objetivo de doá-los a uma instituição etc.
Sendo assim, um grupo de alunos da T. 3001 durante a aula de PPIP/Laboratórios perguntou se a disciplina poderia abraçar está idéia, o que muito me interessou, no entanto, seria preciso, comunicarmos primeiro à Direção da Unidade Escolar, e após a permissão, repensarmos e organizarmos os passos para colocar em pratica a campanha.
Os alunos se encaminharam primeiro ao SOE, cuja orientação, os direcionou a estender essa ação solidária, não apenas aos alunos novos, mas também, a toda comunidade escolar. Sugestão que foi imediatamente aceita pelo grupo. Após, o SOE comunicou a Direção que permitiu dar início à organização da campanha. O SOE também sugeriu uma Instituição para receber a doação que atende crianças com câncer em Irajá.
Essa campanha, segundo sugestão do grupo, seria realizada pelos próprios alunos da turma.  Resolvemos então, registrar essa ação como forma de documentar esse trabalho, assim como, mostrar para os nossos alunos (e futuros professores) que a atitude assumida por eles, mostrou o quanto a participação da comunidade é imprescindível para a construção de um espaço escolar democrático, para uma sociedade mais solidária, para o desenvolvimento da autonomia, cidadania e, prevista na lei. Os próprios Parâmetros Curriculares elegem princípios contidos na constituição que devem orientar a educação escolar. Entre eles, vamos citar a Participação e a Co-responsabilidade pela vida social. Segue o texto:
“Participação
Como princípio democrático, traz a noção de cidadania ativa, isto é, da complementaridade entre a representação política tradicional e a participação popular no espaço público, compreendendo que não se trata de uma sociedade homogênea e sim marcada por diferenças de classe, étnicas, religiosas, etc.
 Co-responsabilidade pela vida social
Implica partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva. É, “nesse sentido, responsabilidade de todos, a construção e a ampliação da democracia no Brasil.” (p.21).
O projeto educativo de qualquer escola precisa prever a construção de conhecimentos e a formação do educando em toda sua plenitude e complexidade, favorecendo o desenvolvimento da sua autonomia, iniciativa, espírito crítico, cidadania, a aquisição e construção de conhecimentos para que possa atuar na sociedade através de sua ação transformadora e consciente. Promover o ser no mundo e com o mundo, segundo Paulo Freire.
Fala-nos. Freire:
“O ser humano é uma totalidade que recusa ser dicotomizada. É como uma inteireza que operamos o mundo enquanto cientistas ou artistas, enquanto presenças imaginativas, críticas ou ingênuas. Por isso também que a educação será tão mais plena quanto mais esteja sendo um ato de conhecimento, um ato político, um compromisso ético e uma experiência estética.” (p.55).
Esse desenvolvimento da autonomia é proporcionado quando o educando tem espaço para tomar decisões, construir regras, refletir sobre suas ações e perceber suas responsabilidades diante do grupo a partir de posturas e atitudes éticas, ou seja, a partir da vivência em um espaço democrático, onde atua de forma participativa e responsável na dimensão do coletivo. Sobre a ética, diz os Parâmetros Curriculares:

A reflexão ética traz à luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto à dimensão das ações pessoais. Trata-se, portanto de discutir o sentido ético da convivência humana nas suas relações com várias dimensões da vida social: o ambiente, a cultura, a sexualidade e a saúde. (p.25)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394/96 aponta para a necessidade de repensar posturas e adotar no espaço escolar a existência de uma verdadeira autonomia, assegurando a participação de toda a comunidade escolar na tomada de decisões e ações efetivas que venham contribuir, enriquecer a convivência democrática e construção da autonomia nesse mesmo espaço, ao sugerir a construção do Projeto Político Pedagógico. O PPP torna viável a manifestação de todos os setores da escola, favorecendo o objetivo social da educação: formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa.
Ainda os Parâmetros Curriculares Nacionais:
“A contribuição da escola, portanto, é a de desenvolver um projeto de educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na realidade para transformá-la. Um projeto pedagógico com esse objetivo poderá ser orientado por três grandes diretrizes:
• posicionar-se em relação às questões sociais e interpretar a tarefa educativa como uma intervenção na realidade no momento presente;
• não tratar os valores apenas como conceitos ideais;
• incluir essa perspectiva no ensino dos conteúdos das áreas de conhecimento escolar." (p.24).
Sendo assim, é legítima a participação da comunidade escolar em todos os espaços da escola, sua contribuição e participação reforçam o quanto essa mesma comunidade também faz parte desse espaço e o quanto esse espaço é de toda a comunidade. O coletivo de uma escola expressa a diversidade, ou seja, a representação dos diversos segmentos com suas ideias e valores, enriquecendo esse espaço que também é de conflito, de troca, espaço da convivência com os diferentes e por isso mesmo, tão grandioso, tão rico.


Paulo Freire, Política e educação: Ensaios. 5ª edição – Editora Cortez, 2001.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais, ética/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, MEC/ SEF. 1997.


 POP



Sistema de Padronização
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Revisão
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ELABORADO POR:

APROVADO POR:

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1 – INTRODUÇÃO:













 2 – OBJETIVO:












 3 – CAMPO DE APLICAÇÃO:








4 – PRINCIPAIS PASSOS: