quinta-feira, 6 de março de 2014

8º ENCONTRO PPIP

  8º ENCONTRO PPIP  



Rio de Janeiro, 06 de março de 2014.(NÃO ACONTECEU)
8º Encontro
5ª feira -  6 tempos
PPIP


Observação
A turma não compareceu.



8º ENCONTRO PPIP

  8º ENCONTRO PPIP  



Rio de Janeiro, 06 de março de 2014.
8º Encontro
5ª feira -  6 tempos
PPIP
 Objetivos:

1ª etapa
Ler o texto Gaiolas e Asas de Rubem Alves;
Promover uma reflexão após a leitura do texto;
Confeccionar um pássaro de dobradura

Desenvolvimento
Dividir a turma em grupos para a leitura do texto. Refletir sobre suas histórias pessoais, suas trajetórias no espaço escolar. Qual a lembrança que cada um guarda e ainda tem ou sente durante a trajetória enquanto estudantes. Embora, estejamos certos que sempre estaremos na posição de professores e ora, de aprendizes.
Direcionando nosso olhar simbolicamente para a proposta de Rubem Alves, como nos sentimos? Somos pássaros engaiolados? Sabemos voar? Ou estamos acostumados ao pouso, acomodados em nossas carteiras, mantendo uma atitude passiva diante do processo de ensino e aprendizagem?
Por qual motivo voamos sem direcionamento, parecendo perdidos? Quais ações pedagógicas, educacionais a escola pode oferecer ao voo dos alunos? Será da escola, ou melhor, será na escola, o único local que tem a função de promover o voo, visto que, voar não se ensina, é inato ao pássaro?
Refletir sobre os brinquedos e ferramentas citados por Nietzche. Qual a importância  dos brinquedos e ferramentas no processo educacional?
Relacionar as tendências pedagógicas com a escola gaiola e a escola asa.
Recursos
Texto, folha ofício, lápis de cor, caneta, tesoura.

TEXTO


GAIOLAS E ASAS

Os pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz porque sei que Lichtenberg, William Blake e Nietzsche frequentemente eram também atacados por eles. Digo “atacados“ porque eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio. Aforismos são visões: fazem ver, sem explicar. Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas“
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças... E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, dar o programa, fazer avaliações... Ouvindo os seus relatos vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra - e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres... Sentir alegria ao sair da casa para ir para escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O seu sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha junto com os tigres.
Nos tempos da minha infância eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando... O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca, pisava no poleiro – e era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras, enfiava o bico entre nos vãos, na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguetado... Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.
Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas?
Me falarão sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, é preciso que todos tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas, eu pergunto: Nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?
O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E para se testar a qualidade da educação se criam mecanismos, provas, avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.
Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo“? E os usos da partícula “se“? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante“? Qual a utilidade da palavra “mesóclise“? Pobres professoras, também engaioladas... São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender – e aprender à sua maneira...“
O sujeito da educação é o corpo porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta“ e “brinquedo“ do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas“, aprender “brinquedos“. “Ferramentas“ são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia a dia. “Brinquedos“ são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma. No momento em que escrevo estou ouvindo o coral da 9ª sinfonia. Não é ferramenta. Não serve para nada. Mas enche a minha alma de felicidade. Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo educação.
Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer... Assim todo professor, ao ensinar, teria que perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?“ Se não for é melhor deixar de lado.
As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o v0o dos seus alunos. Há esperança...

(Folha de S. Paulo, Tendências e debates, 05/12/2001.)





 
 


2ª etapa
Objetivos:
 
Discutir o Contrato Pedagógico para finalizar o documento;
Escolher alguém responsável pela digitação do documento para semana que vem.



Turma 3001



O QUE É CONTRATO PEDAGÓGICO?

CONTRATO PEDAGÓGICO



O que é o Contrato Pedagógico?

    Trata-se da relação professor/aluno/saber.

É m tipo de jogo no qual cada participante tem uma tarefa específica a executar e a não execução da tarefa, proposta a cada um, pode romper com o contrato.  (Niquini,1999).  Assim, percebe-se que o aluno é ator co-responsável pela construção do seu saber e, quando se empenha com responsabilidade alcança a maturidade e autonomia. Cada vez que na sala de aula vivenciamos o processo de ensinar e aprender, se instala um contrato – no qual o aluno vai construir seu conhecimento, mediado pelo professor.

Esse contrato Pedagógico envolve o aluno (sujeito da sua aprendizagem), o professor (mediador, importante lembrar que este mediador faz parte do processo, não é alguém que fica de fora observando e “deixando que de forma espontânea” o processo ocorra) e o conhecimento (não esquecer que ambos, professores e alunos têm uma bagagem de conhecimento). Esse acordo, esse Contrato Pedagógico é de responsabilidade de todos os contratantes. Por isso ele deve ser construído coma presença de todos os contratantes, o acordo é recíproco.

As ações do aluno no contrato:

Colaborar com o professor,

Sustentar as situações colocadas por ele,

Colaborar com os colegas,

Analisar e refletir sobre os conteúdos já adquiridos,

Responsabilizar-se pela construção do seu conhecimento.

Assumir que sua profissionalização se inicia ao entrar no IECD,

Entender que o perfil do profissional – hoje – passa pelas dimensões do Conhecimento, das Habilidades e das Atitudes.

      Conhecimento: é o saber. Conceitos, informações, teorias, fatos...

      Habilidade: é o saber fazer.  É a aplicabilidade do saber, uma relação entre a teoria e a prática.

  Atitudes: é o saber ser, o saber conviver.  Atitude profissional calcada em valores e na ética.Adotar posturas positivas,

Assumir com seriedade  o seu papel no contrato pedagógico,

Conquistar a maturidade pessoal e intelectual,

Exigir o cumprimento do contrato pedagógico,

Ocupar seu espaço e dar sugestões para o crescimento da turma,
Valorizar as iniciativas que visem incrementar o contrato  – aluno e professor.

Outra definição...



Contrato Pedagógico?

  O contrato didático é “o conjunto de comportamentos do professor que são esperados pelo aluno e o conjunto de comportamentos do aluno que são esperados pelo professor”. Nada mais do que “expectativas”, segundo Henry. Para ele o contrato é renovado e adaptado por intermédio de alguma forma de negociação. Os contratos didáticos sofrem influência dos contextos nos quais se estabelecem, já que a relação professor/aluno/saber sofre influência de fatores externos.

    Passos

1 - Explicar o que venha ser o Contrato Didático

2 - Propor a elaboração

Levantamento de sugestões e itens do contrato  Discussão Registro Assinatura

3 - Avaliação e autoavaliação periódicas.



Minhas sugestões o Contrato, o nosso “Então, Ta Combinado” Para todos nós, Professora, Alunas e Alunos:

1 - Todos nós devemos nos respeitar e nos esforçarmos para manter um clima de companheirismo, promovendo a troca de conhecimento e a aproximação de todos;

2 - Evitar grupos “fechados”;

3 – Democratizar informações e ajudar a quem precisa. Compartilhar conhecimentos e vivências;

4 – Ter organização com cadernos e trabalhos seguindo as orientações da professora. Manter os cadernos em dia;

5 – Saber ouvir.

6 - Entregar os trabalhos obedecendo os prazos;

7 – Saber falar com tranquilidade, expor suas ideias e respeitar os pontos de vista diferentes. Ter assiduidade;

8 – Participar das aulas, não alimentar conversas paralelas e não fazer usos de mídias e aparelhos eletrônicos na hora da aula;

9 – Ter cuidado com sua postura e a fala, não sentar nas mesas, estar uniformizado adequadamente e ao precisar sair da sala, comunicar o motivo;

10 – Pesquisar sobre os assuntos relativos às aulas e ir além do que foi dado na sala. Seja curiosa(o), arrisque, pesquise, investigue. Trazer novidades para as aulas;

11 – Desenvolver o hábito da leitura;

12 – Usar o dicionário;

13 – Evitar faltas. Comunicar ao SOE o motivo das mesmas e trazer ao professor a determinação do SOE o mais rápido possível.

14 – Que a Professora saiba conduzir a turma incentivando ao estudo e pesquisa. Que as aulas sejam dinâmicas e que a turma demonstre interesse, maturidade e compromisso;

15 – As apresentações de grupos acontecerão no decorrer das aulas e farão parte da prática pedagógica, as alunas vivenciarão a docência de várias formas;

16 – Utilização de diversos espaços da escola, assim como, organização desses espaços, monta

 cartazes, organizando murais campanhas dentro do espaço escolar;

17 – Não sair da sala sem comunicar ao professor

18 – Manter os murais organizados;

19 – Não entregar trabalhos sem capa;

20 – Ter postura ao sentar-se

21 – Compreender que a nota de PPIP está atrelada à carga horária de estágio, por ordem da SEEDUC

22 – Trazer para a sala de aula lápis de cor, canetinha, tesoura sem ponta, cola, papel etc.

23 – Olhar o e-mail regularmente (da turma);

24 – Realizar o estágio no período previsto e na escola determinada pela professora, podendo haver pequenas adequações, sempre que em grupo.


3ª etapa

Objetivo:
Ler e assinae o documento sobre organização e normas do estágio

                          Organização e normas para o estágio


PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E INICIAÇÃO À PESQUISA / P.P.I.P.  -   3° ANO
  Ano 20___

Professor Supervisor: _______________________________________________________

INSTRUÇÕES GERAIS DAS ATIVIDADES DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

MENSAGEM
                Esperamos que desempenhe as atividades previstas para esta disciplina de forma prazerosa, com responsabilidade e ética e que se lembre das palavras do grande educador PAULO FREIRE:
“Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade e camaradagem, é conviver, é se amarrar nela! Ora, é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.”

 SABERES DOCENTES E A PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

·         Analisar e sintetizar para a elaboração de relatórios.

·         Trabalhar em grupo e na formação de equipes, com responsabilidade, respeito, empenho e criatividade.

·   Identificar o acesso aos bens culturais como formação continuada do professor e mediação na produção de conhecimento dos alunos.

·         Realizar atividades de estágio de observação, coparticipação e regência no 1º segmento do Ensino Fundamental e Educação Infantil.
             
             Realizar atividades de estágio de observação e coparticipação em PEJA

·         Identificar o domínio e o uso das linguagens: verbal, escrita, matemática, artística e a científica nos campos de estágio.

·     Identificar as vivências, o processo cognitivo, a compreensão de fenômenos naturais, os processos histórico geográficos, a produção tecnológica e as manifestações artísticas no campo de estágio.

·         Compreender a importância das relações interpessoais para a construção do conhecimento.

·         Identificar e analisar as formas de avaliação e de autoavaliação.

·         Compreender e analisar o projeto político-pedagógico da instituição como um processo de permanente discussão e avaliação.

·         Compreender o compromisso docente na construção de aprendizagens significativas e no desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno.

 CARGA HORÁRIA
A carga horária nesta série será distribuída da seguinte forma:

3º ano
Fundamentação Teórica
80h
Laboratórios
160h
Estágio e Práticas Alternativas
Participação em atividades culturais dsenvolvidas e propostas na Escola Normal e visitas Culturais indicadas pelo professor Supervisor
 Campanhas (?)
Incorporação (?)
Sarau de Poesia
Brinquedos Cantados
Semana da Normalista
30h




Observação/ coparticipação/ Regência
Ensino Fundamental

Observação/ coparticipação CRECHE
Observação/ coparticipação/ Regência Pré Escola

Observação/ coparticipação PEJA



40h

40h
40h


30h





Atividade em sala para orientação de estágio

20h



Reunião com alunos e/ou responsáveis para orientações do estágio
5h


Projeto de Pesquisa, planejamento, elaboração de materiais didáticos e preenchimento de fichas e relatórios
35h


Total
480h
horas


 ETAPAS CONSTITUTIVAS:

- A prática de ensino sob a forma de estágio supervisionado constitui-se de três etapas. São elas:

  • OBSERVAÇÃO, COPARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA das atividades docentes, e nas atividades culturais.

Estas etapas serão realizadas em Instituição de Ensino (escola) da rede municipal previamente selecionada junto ao professor supervisor.

1ª e 2ª ETAPAS: OBSERVAÇÃO E COPARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES DOCENTES

Entende-se por observação a percepção dos fatos efetivamente observados através dos órgãos dos sentidos. Fatos que se referem realmente aos comportamentos emitidos pelo sujeito observado e não os imaginados ou presumidos pelo observador.
Por coparticipação entende-se a atuação do estagiário junto ao trabalho proposto e realizado pelo professor colaborador (professor da turma).
As etapas de observação e coparticipação das atividades docentes devem ser orientadas e dirigidas em relação às atividades desenvolvidas pelo professor e que serão registradas diariamente, pelos estagiários, para discussões e esclarecimentos com o professor supervisor em sala de aula e para preenchimento da FICHA DE FREQUÊNCIA E REGISTRO DE ATIVIDADES NA ESCOLA (individualmente).
Durante o período do estágio a equipe deverá coparticipar do trabalho do professor colaborador interagindo com os alunos objetivando conhecê-los.
As atividades de coparticipação serão desenvolvidas em salas de aula, junto ao trabalho do professor colaborador e concomitante às observações.
As oportunidades surgidas em ambientes extraclasses também devem ser aproveitadas, pois enriquecerão as experiências.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE COPARTICIPAÇÃO:

·         Realizar a chamada nominal dos alunos da turma;
·         Colaborar na arrumação funcional da sala de aula;
·         Corrigir os trabalhos de casa (com gabarito fornecido pelo professor-colaborador);
·         Auxiliar na distribuição de material aos alunos;
·         Assistir aos alunos nas dificuldades apresentadas no decorrer das aulas;
·         Utilizar o quadro, quando solicitado;
·         Auxiliar na disciplina das crianças da turma (no pátio, nas escadas, etc);
·         Acompanhar alunos à biblioteca e outros ambientes da escola;
·         Colaborar no planejamento e na realização das atividades comemorativas da escola;
·         Confeccionar murais e outras atividades com materiais fornecidos pelo professor colaborador;
·         Participar das reuniões com os pais dos alunos e nos Conselhos de Classe (CoC) quando convidado;
·         Sugerir atividades enriquecedoras relacionadas aos conteúdos já trabalhados etc.

3ª ETAPA: REGÊNCIA

                Entende-se por regência, o momento em que o estagiário (a) irá efetivamente atuar. Sua participação deverá ocorrer em situações estabelecidas pelos professores (supervisor e colaborador), de acordo com o planejamento previamente elaborado.
                O estagiário deverá assumir, individualmente, o trabalho a ser realizado.
                Esta é a etapa mais importante da prática, pois é através dela que o estagiário, ao assumir a regência de classe, vai vivenciar o processo ensino-aprendizagem, planejando, executando e avaliando o seu trabalho. Ao tomar conhecimento da situação escolar dos alunos em classe, das estratégias didáticas e dos procedimentos adequados à sua situação, estará em condições de desenvolver experiências de aprendizagem, apropriadas ao 1º segmento do Ensino Fundamental, Educação Infantil e PEJA.

                Para o sucesso dessa experiência é necessário que o estagiário (a) elabore, previamente, o planejamento das atividades e o apresente ao Professor Supervisor, para proceder à revisão e prováveis correções. É indispensável, nesta ocasião, apresentar também o material pesquisado (conteúdo programático extraído de livros, apostilas, revistas especializadas, etc.). Concomitantemente o estagiário realizará atividades culturais. A área do conhecimento ou áreas, assim como, o conteúdo será sugerido pelo professor colaborador, por isso, após determinado período, converse com o professor colaborador sobre sua regência.

                A PARTICIPAÇÃO OCORRERÁ DA SEGUINTE FORMA:

EM SALA DE AULA DO CURSO NORMAL

Semanalmente, toda a turma assistirá, na própria sala do Curso Normal, 02 (dois) tempos de aulas da disciplina Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa. O professor supervisor poderá também utilizar os 06(tempos) para troca de experiências; pesquisas a partir de situações-problema observadas; elaboração de recursos didáticos; acompanhamento de formulários e portifólios; orientações para elaboração do plano de aula; realização de relatório; elaboração de pequenos projetos; seminários; etc. Nestas aulas serão desenvolvidos conteúdos inerentes à disciplina.

Antes do dia e horário estabelecido na escala de regência, os alunos que estiverem realizando o estágio deverão, antecipadamente e obrigatoriamente, apresentar ao Professor Supervisor o esboço do plano para receber as orientações necessárias conforme o tema (assunto) fornecido, por escrito (ficha de conteúdo programático) pelo professor colaborador na 2ª semana do estágio.
A aula ou (atividade), deverá ser dinâmica e apresentada com base em conteúdos solicitados e especificados previamente fornecidos por escrito pelo professor colaborador, em impresso próprio (FICHA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO). A apresentação será individual.
A previsão do tempo, para cada estagiário apresentar a atividade, será de no máximo, 40 minutos.

DOCUMENTOS QUE DEVERÃO SER ENTREGUES APÓS O ESTÁGIO:

No dia estabelecido para avaliação do período do estágio, os documentos citados deverão estar preenchidos e acondicionados em um ENVELOPE com identificação (ETIQUETA).

 NO ENSINO FUNDAMENTAL/EDUCAÇÃO INFANTIL/ PEJA: 

1.      FICHA DE FREQUÊNCIA E REGISTRO DE ATIVIDADES NA ESCOLA
2.      DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO – FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROFESSOR COLABORADOR
3.      DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO – FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROFESSOR SUPERVISOR
4.      RELATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
5.      ANEXOS (FICHA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, PLANO DE AULA, EXERCÍCIOS/ATIVIDADES APLICADOS DURANTE A REGÊNCIA, EXERCÍCIOS OU ATIVIDADES DA TURMA DE ESTÁGIO, DESENHOS, FOTOS - QUANDO PERMITIDA PELA ESCOLA ETC.)

OBS: Embora a dupla, OU GRUPO, possa ir à mesma unidade escolar a documentação a ser entregue deverá ser individual. A entrega dos documentos será sempre ao final do período estabelecido previamente pelo professor supervisor na escala de estágio.


 NA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES CULTURAIS


Entende-se por atividades culturais aquelas realizadas fora e/ou dentro do âmbito da escola e que tenham relação com a educação.
O estagiário, em grupo, realizará 30 horas das indispensáveis atividades culturais. A participação nessas atividades será comprovada através de impressos, previamente fornecidos e acompanhados dos respectivos anexos.(fotos, entradas etc)
Ao concluir integralmente a carga horária prevista, o estagiário entregará ao Professor Supervisor as fichas e os documentos - relatórios referentes às atividades realizadas nos prazos devidamente estabelecidos. Todos os documentos citados deverão estar preenchidos e acondicionados em um ENVELOPE com identificação (ETIQUETA).
Excepcionalmente o professor supervisor poderá acompanhar a turma nas atividades culturais.


DOCUMENTOS QUE DEVERÃO SER ENTREGUES


1.   1.FICHA DE Apresentação PARA VISITAS E ATIVIDADES CULTURAIS
2. DECLARAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE VISITAS E ATIVIDADE CULTURAL
3.  RELATÓRIOS DE ATIVIDADES CULTURAIS
4.       FICHA DE ACOMPANHAMENTO E DESEMPENHO DAS VISITAS E ATIVIDADES CULTURAIS

5.       ANEXOS



Os documentos deverão ser entregues acondicionados em um ENVELOPE TAMANHO OFÍCIIO de acordo com a orientação do professor supervisor até a primeira semana do mês de OUTUBRO (02/10/2013).

O aluno que não entregar o material dentro do prazo estabelecido ou deixar de realizar alguma das atividades deverá entrar em contato com o professor supervisor, que poderá estabelecer outros critérios a mais em decorrência da situação.



V- PROJETO DE PESQUISA – 35 h



A pesquisa constitui-se em um conjunto de procedimentos que visam produzir um novo conhecimento e não reproduzir, simplesmente, o que já se sabe sobre um dado objeto em um determinado campo científico.

Sob este enfoque, podemos trazer aqui a definição de Pedro Demo, para quem "pesquisa é a atividade científica pela qual descobrimos a realidade" (DEMO, 1987, p. 23). Deve-se observar que a realidade a que se refere Demo é a realidade social, alvo de investigação das ciências humanas e sociais.

O aluno deve participar das etapas de elaboração de um projeto coletivo de pesquisa a partir das experiências da realidade escolar, da vivência em seminários e eventos científico-culturais em espaços escolares e não escolares, produzir e organizar o relatório escrito final com os resultados obtidos, materiais didáticos e apresentá-los por meio de recursos visuais e midiáticos.



 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO



A avaliação será feita considerando a atuação do estagiário nas atividades propostas e realizadas não só nas escolas de estágio, mas também nos encontros, no IECD, nas atividades culturais, no projeto de pesquisa e nas aulas.

Na avaliação serão considerados os seguintes aspectos:

Responsabilidade, criatividade, segurança, iniciativa, cooperação, aceitação de críticas e sugestões, relacionamento, frequência e pontualidade, registros dos fatos observados, a autoavaliação, a coparticipação, avaliação do professor-colaborador, apresentação pessoal, a organização e a correção gramatical dos materiais escritos, a frequência às aulas e o respeito às normas gerais.

O conceito final será atribuído pelo professor-supervisor, considerando o desempenho do estagiário em todas as atividades realizadas.



OBS.: É importante que o estagiário consulte com frequência as Diretrizes sobre Avaliação de Desempenho.

O cumprimento da carga horária é obrigatório e faz parte da Matriz Curricular. A nota de PPIP está relacionada à carga horária de estágio.






 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO



1.       Encontrar-se com o professor supervisor, ou coordenador de PPIP, no IECDe na escola de estágio, nos dias e horas estabelecidos, trajando obrigatoriamente uniforme, jaleco azul claro e crachá.



2.       Consultar com frequência as escalas de prática, a apostila sobre as Instruções Gerais do estágio e as Diretrizes sobre a Avaliação do Desempenho; trazê-la consigo em todas as atividades do estágio.



3.       Apresentar-se, com ofício de apresentação, ao responsável na escola de estágio;



4.       Observar e coparticipar das atividades do professor colaborador, bem como fazer registros e anotações diárias;



5.       Realizar uma regência na turma sob a orientação do Professor Supervisor, cujo tema deverá ser escolhido pelo Professor Colaborador;



6.       Elaborar e entregar os documentos preenchidos ao professor-supervisor nos prazos estabelecidos, sem emendas ou rasuras, devidamente assinados e datados;



7.       Providenciar todas as cópias dos impressos (Fichas) a serem utilizadas futuramente durante a prática, deixando sempre o original para cópias;



8.       Comunicar, na primeira oportunidade, ao professor supervisor toda e qualquer irregularidade constatada no período do estágio;



9.       Providenciar três vias do plano de aula para o dia da regência (Professor Supervisor, Professor Colaborador e Estagiário) devidamente preenchidas.



10.    Providenciar duas vias de avaliação  para o dia da regência

(Professor Colaborador e Estagiário) devidamente preenchidas. (A turma que estiver estagiando do 1º segmento do Ensino Fundamental/ Educação Infantil)



11.    Entregar ao professor supervisor e ao professor colaborador no dia da aula, as fichas específicas, antes da avaliação, devidamente com cabeçalho preenchido e ao professor colaborador (1º segmento do Ensino Fundamental/ Educação Infantil)



12.    Respeitar as normas da escola de origem (IECD) e das ESCOLAS DE ESTÁGIO.



13.    Manter os materiais específicos para prática incluindo PORTIFÓLIO, atualizados.





 NORMAS A SEREM ADOTADAS NAS ESCOLAS DE ESTÁGIO



 O estágio constitui-se numa experiência de complementação e aperfeiçoamento profissional, portanto é importante que o estagiário adote alguns procedimentos, como:



·         Não faltar às atividades do estágio, respeitando horários e datas conforme escala;



·         Respeitar os princípios, as normas, os regulamentos e a rotina da escola de estágio,



·         Conduzir-se de maneira respeitosa e compatível a ética profissional, inclusive em todas as Atividades Culturais;



·        Comparecer uniformizado, trajando calça, jaleco azul-claro com o crachá durante todo o período de estágio;



·         Dividir com coerência as atividades entre os demais elementos da equipe estagiária;



·         Não substituir o professor colaborador na direção da turma, sem a devida autorização, apoio e supervisão do Orientador Pedagógico ou outro profissional responsável pela escola de prática;

·         Não ausentar-se da escola durante o período do estágio;



·         Apresentar atestado médico, em 48 horas, em caso de falta ao estágio;



·         Não usar celular durante a permanência no estágio.

.      Não comer na sala de aula.

.      Evitar o uso de bijouterias, maquiagem excessiva e cuidado com as unhas.

.      Solicitar sempre a presença de algum funcionário ao observar algum problema.



ELEMENTOS ENVOLVIDOS NO ESTÁGIO




·     Diretores, Coordenadores Pedagógicos, Orientadores Educacionais e demais Funcionários do IECD e Escola de Estágio.

·      Professor Supervisor de Práticas Pedagógicas.

·      Alunos do 3º ano do Curso Normal do IECD.

·      Professores Colaboradores das Escolas de Estágio

·     Alunos do 1º ano de escolaridade até o 5º ano de escolaridade das Escolas de Estágio/ Alunos da Educação Infantil/ Alunos do PEJA





            DIRETRIZES SOBRE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO NA DISCIPLINA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS  E  INICIAÇÃO À PESQUISA - ESTÁGIO



      CONSIDERAÇÕES GERIAS:



1)      Práticas Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa é uma disciplina obrigatória no CURSO NORMAL.



2)      Não há isenção de carga horária prevista para cada série. O não cumprimento da carga horária prevista levará aluno a reprovação na disciplina.



3)      A carga horária prevista na Matriz Curricular para o 3° ano do Curso Normal é de ___.



4)      O estagiário será avaliado considerando sua participação em todas nas atividades culturais, nas atividades realizadas durante o período de estágio, bem como nas atividades realizadas em sala de aula, nas reuniões, no projeto de pesquisa, etc. Poderão ser realizados como instrumentos de avaliações, testes, trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, leituras, etc.







Rio de Janeiro, ___ de março de 20__.





________________________________

Professor Supervisor









Assinaturas dos(as) alunos (as):



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