sexta-feira, 12 de setembro de 2014

18º ENCONTRO DE PPIP E 13º ENCONTRO DE LABORATÓRIO

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2014.

2 TEMPOS DE PPIP

4 TEMPOS DE LABORATÓRIO

OBJETIVOS

APRESENTAR AS PESQUISAS  SOLICITADAS NO ENCONTRO ANTERIOR
EXPLORAR O PCN DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS NATURAIS
APÓS LEITURA, DISCUTIR SOBRE O TRATAMENTO DOS CONTEÚDOS PROPOSTOS PELO PCN E A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE AS ÁREAS: MATEMÁTICA, BIOLOGIA, QUÍMICA E FÍSICA
IDENTIFICAR POSSÍVEIS VIVÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL ONDE EXPERIMENTARAM ATRAVÉS DE ATIVIDADES, ALGUNS CONCEITOS DESSAS ÁREAS

TEXTOS:
As situações didáticas de Ciências
A observação de fenômenos, a experimentação e a reflexão, além de muita leitura, ampliam os conhecimentos sobre questões dessa área/ Amanda Polato (novaescola@fvc.org.br) Beatriz Santomauro e Rodrigo Ratier
Em um mundo em que o desenvolvimento científico está por toda parte, o ensino de Ciências deve propor situações-problema e trabalhos que gerem reflexão, permitam participação ativa e tenham relação com o dia-a-dia. "A transposição da ciência acadêmica para a escola amplia a visão do cotidiano", diz Cândida Muzzio, coordenadora do Colégio Miró, em Salvador. É importante articular atividades. Um experimento sem observação, pesquisa e leitura é insuficiente para a aprendizagem. No Centro Educacional de Ensino de 1º Grau, em Presidente Castelo Branco, a 470 de Florianópolis, a professora da 3ª série Rozinei Forquezato participou de um projeto sobre compostagem que contempla quatro situações didáticas essenciais (veja sequência didática). Além de aprenderem conteúdos, os alunos veem o impacto de sua atuação na comunidade e no ambiente. Veja a seguir as quatro situações didáticas essenciais ao ensino e aprendizagem de Ciências:
1.Observação
O que é: 
Análise de um experimento com a mediação do educador. A atividade deve instigar perguntas e a elaboração de hipóteses. Ao estudarem o desenvolvimento das plantas, por exemplo, as crianças podem ver que crescem, mas nem sempre se atêm aos detalhes. Por isso a importância de direcionar o olhar delas. Como está a cépala (a proteção que encobre o botão da flor)? Aberta ou fechada? E depois de uma semana? 
Quando propor: Sempre que houver uma investigação desenvolvida em aula. 
O que a criança aprende: Além de conteúdos tradicionais, a observar fenômenos, elaborar hipóteses e organizar dados.
2. Experimentação
O que é: Investigação para relacionar o saber científico ao da garotada. O experimento não pode só demonstrar conhecimentos já apresentados. Se é preciso entender quais materiais flutuam, a turma sugere alguns e é desafiada. Uma folha de papel flutua? E se a amassarmos em forma de esfera?
Quando propor: Sempre que o conteúdo puder incluir experimentação.
O que a criança aprende: Além dos conteúdos relacionados, a manipular experimentos e a resolver problemas

3. Pesquisa em textos
O que é: Busca por respostas para a resolução de problemas em livros, revistas, jornais e internet. A atividade não é produtiva se for atrelada apenas à coleta de dados. Uma proposta: a turma faz uma experiência em que sal é dissolvido em água e o professor apresenta uma questão - todo sólido se dissolve em água? - a ser resolvida com base em fontes confiáveis.
Quando propor: Sempre que for preciso buscar informações.
O que a criança aprende:  Além dos
conteúdos relacionados, a trabalhar com obras de caráter científico e a ter maior autonomia na aprendizagem.

4. Leitura e escrita sobre Ciências
 O que é:  O professor cria uma oportunidade que gere dúvidas sobre um tema. Depois de todos revelarem suas concepções em conversas, desenhos e textos, ele indica a consulta a textos científicos. É essencial apresentar fontes variadas, além do livro didático, marcando a diferença entre as linguagens. Devem-se discutir conceitos, termos da área e características da linguagem, e não apenas supor que sejam conhecidos. Quando propor: Em todas as aulas.
O que a criança aprende: Compreendendo o que lê, aprofunda conhecimentos e informações sobre os conteúdos.

Experimentoteca: o desafio da introdução do ensino da química para alunos da Educação Infantil e 1ª série do Ensino Fundamental da Escola “Alvorecer”, São Luis-MA. 

AUTORES: RIBEIRO, M.H.DE O. (CEFET-MA) ; SIQUEIRA, L.F.S. (CEFET-MA) ; COSTA NETO, J.DEJ.G.DA (CEFET-MA) ; VASQUEZ,V.R.DAC. (COL. ALVOREC) ; OLIVEIRA, M.M. (CEFET-MA) ; COSTA,A.R.P. DA (COL.ALVORECE) ; PLUM,A.S.DAC. (COL.ALVORECE) ; RANGEL,J.H.G. (CEFET-MA)

RESUMO: Buscou-se conduzir os alunos da Educação Infantil II e 1ª série do Ensino Fundamental na escola “Alvorecer” em São Luís-MA, através de ensino de Ciências a desenvolverem de forma sutil e brincando os primeiros passos de Química e Biologia na experimentoteca da escola (pequeno laboratório). Trabalhando-se o tema higiene pessoal, mistura e transformações onde são abordadas primeiras noções de substâncias, materiais, objetos, estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Trabalhou-se identificação de alguns objetos ou produtos feitos que envolvessem misturas a partir da produção de xampu e sabonete feito pelos os alunos. O resultado foi um lindo e agradável presente de Dia das Mães.
INTRODUÇÃO: Como ressalta Nigro “é de se esperar que as crianças de hoje, quando estudarem Ciências na escola, aprendam algo que as ajude a viver melhor, a construir um mundo no qual Ciência e tecnologia conciliem-se com o bem-estar, com a proteção ao meio ambiente e relacione o ensino-aprendizagem com a finalidade de conservação e transformação do ambiente com a melhoria da qualidade de vida”. O tema ‘misturas e transformações’ pode ser trabalhado desde as séries iniciais do ensino fundamental em Ciências Naturais, já que o próprio mingau das crianças, as tintas formando novas cores, a água do mar, o leite e o ar e em casa, com o suco, café e outros, são misturas. O xampu e o sabonete são feitos misturando materiais, dessa maneira estamos dando os primeiros passos no ensino de Química dentro de Ciências Naturais e trabalhando a interdisciplinaridade, pois pesa-se a glicerina, mede-se a quantidade de essência, determina-se o volume de água destilada, da base neutra e perolada, usando-se da matemática, artes e português. Buscou-se a teoria Vygotskiana onde diz não ser preciso esperar determinadas estruturas mentais se formarem para que a aprendizagem de um conceito seja possível: “ao contrário, é o ensino desse conceito que desencadeia a formação das estruturais mentais necessárias à sua aprendizagem”. Assim, a construção de uma nova estrutura mental se dá quando ela é exigida e o ensino formal é uma dessas ocasiões, certamente a mais relevante em relação aos conceitos científicos. Portanto, acredita-se ser possível trabalhar desde o Ensino Infantil conceitos químicos e físicos do dia-a-dia adaptados em contos, experiências e demonstrações, onde a criança já se familiariza com palavras e conceitos simples que envolvem essas disciplinas dentro de Ciências.
MATERIAL E MÉTODOS: Utilizaram-se materiais como glicerina incolor, essências de erva doce, base para xampu, água destilada, essência e base perolada. Todo o material foi adquirido em farmácias de manipulação. Compraram-se vidros pequenos de plásticos e enfeitou-se com flores feitas com biscuit e colocaram-se em caixas feitas pelos alunos com palitos. Fizeram-se as embalagens para presente que foram entregues às mães. Os alunos participaram das etapas como mistura dos materiais, adição das essências, transferência para os frascos menores, trabalhando-se também a coordenação motora (FIGURA 1 a 4). Toda participação dos alunos foi monitora pelo professor da disciplina Ciências. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através das aulas de Ciências trabalhou-se desde a educação infantil os cuidados com o corpo como a higiene e com meio ambiente conduzindo o aluno a ter responsabilidade e cuidado com ele mesmo e com as plantas e os animais. Por isso montou-se um aquário, um terrário e uma horta suspensa para que os mesmos cuidassem, e foi dentro desse contexto que se buscou mostra aos alunos a escovação dos dentes, cuidado com os cabelos, a higiene das mãos antes das refeições e tomar banho, assim fez-se discussão sobre os hábitos de higiene e aproveitou-se a data comemorativa do Dia das Mães para trabalhar com os alunos a produção de xampu e sabonete para serem dados de presente. Os alunos ficaram encantados por descobrirem do que são feitos esses produtos, pois há uma grande inquietação em relação a isso nessa idade, sendo essa a fase das perguntas e dos porquês que tanto os incomodam. O resultado desta empreitada foi aprovado pelas mães que puderam conhecer a experimentoteca e também pelos filhos que já começam a desenvolver o interesse pela pesquisa.
CONCLUSÕES: Espera-se que as crianças de hoje, quando estudarem Ciências, aprendam algo que as ajude a viver melhor e construir um mundo onde Ciência e tecnologia convivam com o bem-estar. Como afirma Paulo Freire: “no mundo escolar lemos palavras que, cada vez menos se relacionam com nossas experiências concretas, a escola silencia o mundo das experiências vividas ao ensinar a ler apenas as palavras da escola e não as palavras do mundo”. Por isso, acreditarmos que não é o desenvolvimento cognitivo que viabiliza a aprendizagem, mas a aprendizagem é que torna possível e provoca o desenvolvimento cognitivo.
AGRADECIMENTOS: Ao CEFET-MA ao Colégio Alvorecer, a Diretora Ângela Rossana Pereira da Costa e Pedagoga Ana Soraya da Costa Plum
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BARROS, C. S. G. Psicologia e Construtivismo. Ática, São Paulo, 1996
CAMPOS, M. C. C., NIGRO, R. G. Ciências: Vivência e Construção. 4º série, Ática, São Paulo-SP, 2001.
GASPAR, A. Experiências de Ciências para o ensino fundamental. Ática, São Paulo, 2005.


 Química no dia a dia

Objetivo(s) Saber como a química contribui para o desenvolvimento de novas substâncias.
Conteúdo(s) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ano(s)  3º4º5º
Tempo estimado  Seis aulas.
Material necessário Açúcar mascavo, fermento biológico, garrafa PET de 600 ml, garrafa PET incolor de 2 litros e equipamento para destilação.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Peça que os alunos identifiquem, entre produtos de uso cotidiano, aqueles que "contêm química". O objetivo é levá-los a perceber que, em quase tudo que nos cerca, há substâncias químicas que podem ser obtidas diretamente na natureza, como o sal (cloreto de sódio), ou sintetizados em laboratório (como os elementos contidos em certos remédios). Peça exemplos, registre-os e informe que as crianças retomarão o registro mais tarde.
 2ª etapa 
Os alunos deverão organizar os produtos citados em dois grupos: obtidos na natureza (como o sal) e sintetizados por indústrias químicas (como remédios e plásticos). Eles devem perceber que todos os materiais são obtidos a partir de recursos naturais, mas alguns precisam ser mais "trabalhados" que outros. Pergunte como o sal é obtido. As crianças podem dizer que essa substância vem da água do mar. Para simulá-la, encha um copo transparente com água e misture uma colher de sal. Peça que os estudantes comparem esse copo com outro que contenha apenas água. Eles vão notar que o copo com sal fica um pouco mais turvo. Solicite, então, que expliquem onde foi parar o sal acrescentado ao primeiro copo. A garotada deve concluir que a substância ainda está lá. Nesse momento, apresente um novo desafio: "Como desfazer a mistura?". Se eles sugerirem filtrar a água salgada, use um filtro de papel para demonstrar que o sal não fica retido. Depois, despeje a água com sal em uma vasilha para que ela evapore. Peça que as crianças identifiquem nesse processo qual é a matéria-prima (água com sal), qual é o processo de produção e separação (evaporação) e qual é o produto final (cloreto de sódio). Você pode orientá-las a registrar as etapas com desenhos.
3ª etapa 
Pergunte se os alunos sabem como é produzido o álcool combustível (etanol). É provável que eles saibam que esse álcool é obtido da cana-de-açúcar. Proponha uma pesquisa sobre o processo de fabricação, solicitando que busquem informações em diferentes fontes sobre as matérias-primas utilizadas nesse processo e suas etapas. A pesquisa servirá como "referencial teórico" para o próximo desafio: produzir álcool. Primeiro, encha uma garrafa de 600 ml com açúcar mascavo. Esse açúcar é o que mais se assemelha à garapa (caldo de cana) e pode ser obtido facilmente em supermercados e lojas de produtos orgânicos. Misture ao açúcar o conteúdo de dois envelopes de fermento biológico, o mesmo que se usa na massa de pão (leia o rótulo de cada produto para informar aos estudantes o que são esses dois materiais). Acrescente um pouco de água morna, tampe a garrafa e agite até dissolver e misturar tudo. Como haverá liberação de gás, é preciso deixar a tampa um pouco solta. Graças à ação das bactérias do fermento, o açúcar aos poucos será transformado em álcool. Agora, corte a parte superior de uma garrafa PET de 2 litros, de maneira que a garrafa de 600 ml com açúcar e fermento possa ser colocada dentro dela e coloque água até que a garrafa menor fique totalmente imersa. Isso permitirá observar mais facilmente a liberação de gás e garantirá que o processo de fermentação ocorra em um ambiente sem contato com o ar (esse cuidado é necessário para possibilitar a produção do álcool, que ocorre em ambientes com pouco oxigênio). Deixe a mistura em repouso por duas semanas em um local que os alunos possam ver. Quando as bolhas de gás estiverem diminuindo, agite um pouco a garrafa sem retirá-la da água, para garantir que os micro-organismos do fermento permaneçam em contato com todas as áreas em que ainda existe açúcar. Peça que os alunos comparem as etapas do experimento com os dados obtidos na pesquisa. Eles devem perceber que o açúcar representa o caldo de cana, que o fermento contém as bactérias necessárias para transformar sacarose em álcool e que as bolhas são o gás carbônico liberado no processo de fermentação.
4ª etapa 
Com a ajuda de um professor de Química ou de um laboratorista, faça a destilação do líquido fermentado. Caso esta etapa não seja possível, você pode pedir que os alunos sintam o cheiro do líquido fermentado, identificando o odor característico do álcool. Peça que os alunos revejam o registro que fizeram ao final da 1ª etapa e corrijam aquilo que julgarem necessário.
Avaliação 
Peça que os alunos representem por meio de desenho os dois processos (obtenção de cloreto de sódio e etanol). Ao compará-los, eles devem identificar a matéria-prima, o processo de produção e os produtos finais. Solicite ainda que apontem qual dos dois processos mais depende dos avanços da Química para ocorrer. As respostas indicarão qual foi o nível de compreensão das atividades que cada criança atingiu.
Flexibilização 
Para trabalhar com um aluno com deficiência física (com dificuldade na mobilidade e na motricidade oral), na 1ª etapa, estimule a participação dele, fazendo perguntas direcionadas e dando mais tempo para as respostas.
Na segunda etapa, observe o ritmo do aluno com deficiência durante o registro e faça as intervenções necessárias. Ele pode trabalhar em dupla, fazer um registro por escrito auxiliado pelo AEE (mas orientado por você) ou participar da elaboração de um registro coletivo.


O que é gravidade

Objetivo(s) 
- Observar a existência da força da gravidade e entender como ela age.
Conteúdo(s) 
Gravidade.
Ano(s) 1º2º3º4º5º
Tempo estimado Três aulas.
Material necessário Vídeo que mostra a vida em uma estação espacial, bichos de pelúcia de pesos diferentes ou outros objetos presentes na sala, como caixa e apagador, balança, globo terrestre e cartolinas.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Os alunos sabem o que é gravidade? Levando em conta as respostas, estimule-os a pensar na existência de uma força que nos faz permanecer no chão, com questões como "o que faz os objetos caírem no chão?". Anote as respostas em um cartaz.
2ª etapa 
Mostre o globo terrestre e conte que a Terra gira em torno de si mesma rapidamente (e que não percebemos isso porque o planeta é muito grande). Questione-os: por que não somos arremessados para o espaço? O que nos mantém no chão? Registre as respostas da turma novamente.
3ª etapa 
Retome as ideias do cartaz e faça comentários, encaminhando o grupo a perceber a relação entre o motivo que não nos deixa tirar o corpo do chão por mais que alguns segundos e o que nos mantém presos à Terra. Explique que o motivo é a gravidade e registre a ideia no cartaz.
4ª etapa 
Apresente o vídeo. Explique que as imagens mostram o dia a dia em uma estação espacial. Questione por quê os objetos e as pessoas flutuavam e como eles ficam parados no ar. Sugira que consultem o cartaz e, depois, sistematize as falas dos alunos, explicando que no espaço a força da gravidade é bem baixa.
5ª etapa 
É hora de analisar se a força gravitacional age do mesmo jeito seja lá qual for o peso do objeto que estiver caindo. O que os alunos pensam sobre isso? O mais pesado cai mais rápido? Eles tendem a dizer que sim e recorrer ao peso para justificar. Anote as respostas em outro cartaz e pese as pelúcias com a ajuda deles.
6ª etapa 
Peça que dois estudantes subam em cadeiras e deixem os bichos caírem no mesmo instante da mesma altura. Oriente a turma a observar. Se necessário, refaça a experiência para que todos percebam que ambos chegam ao chão ao mesmo tempo.
7ª etapa 
Retome as respostas da 5ª etapa e contraponha-as aos resultados da experiência para que os alunos usem a ideia de que a gravidade atrai os corpos para o chão aliada à simultaneidade da queda para justificar esse fato. Registre as explicações e sistematize o conhecimento, explicando que a força da gravidade age da mesma maneira sobre os corpos e que as coisas, no geral, independentemente de tamanho ou peso, caem ao mesmo tempo. Finalize o segundo cartaz com a conclusão.
Avaliação 
Observe as falas das crianças, analisando se usam os termos força e gravidade. Peça que façam um desenho de observação da queda das pelúcias. É importante que sinalizem a gravidade - usando setas apontadas para o chão, por exemplo.
Flexibilização 
Antecipe a etapa da exibição do vídeo junto ao AEE e faça a áudio-descrição das imagens. Discuta com o aluno cego a percepção que ele tem sobre a gravidade. Use um globo terrestre adaptado para mostrar ao aluno a rotação da Terra e estimule que todos os registros sejam feitos em braile, mesmo que a criança ainda não domine este sistema de escrita. Uma sugestão para analisar a força gravitacional é amarrar chocalhos nos objetos e permitir que o aluno avalie o peso de cada um antes que sejam arremessados. Com o barulho dos chocalhos será mais fácil perceber que os objetos chegam ao chão simultaneamente. Reforce a descrição oral de todas as etapas e ofereça materiais para que a criança faça o desenho na etapa de avaliação e sinalize a gravidade - como cola de relevo, canudos ou pedaços de barbante. Se necessário, amplie o tempo de realização desta sequência para o aluno.


Luz: registro com desenho científico
Publicado por 
Objetivo(s) 
- Entender a propagação da luz.
- Produzir resgistro com desenho.
Conteúdo(s) 
Flexibilização
Alunos sem cegueira total são capazes de distinguir a luz da sombra. Isso vai ajudá-los nessa atividade. Caso contrário, você poderá trabalhar em duplas ou em pequenos grupos e pedir para que o aluno cego trabalhe sentindo a temperatura da luz, aproximando as mãos da lanterna e mudando os cubos de lugar. Nas demais etapas ele terá que ouvir as descrições feitas pelos colegas. Ajude-o fornecendo informações prévias sobre a propagação da luz em braile. O registro em desenho pode ser feito em relevo, feito com cola ou com o contorno pontilhado. Por se tratar de um desenho científico, peça para que ele escreva em braile o nome das cores e dos elementos desenhados.

Acomode os cubos dentro da caixa de papelão. Em seguida, do lado oposto ao da abertura, acenda a lanterna. Pergunte aos alunos como iluminar os objetos no interior da caixa sem trocar de lugar a fonte de luz. Entre o papel sulfite e o espelho, qual funciona melhor como rebatedor? Por quê? Organize grupos e peça que eles façam testes, mudando os papéis de posição até que seja obtida a melhor iluminação. Por fim, solicite que cada criança desenhe a experiência, representando graficamente o tipo de papel usado, a trajetória da luz e a posição da folha.

Material necessário 
Lanterna, caixa de papelão com um dos lados aberto, cubos de plástico, papel sulfite e papel espelho.
Avaliação 
Verifique se, testando hipóteses, os alunos entenderam o conceito apresentado. E confira se os desenhos reproduzem a experiência de maneira adequada.


Planificação de sólidos geométricos

Objetivo(s) 
- Identificar as formas das faces de alguns poliedros.
- Utilizar o vocabulário próprio para se referir às figuras geométricas.
Conteúdo(s) 
Planificação de poliedros.
Ano(s) 2º, 
Tempo estimado 
Oito aulas.
Material necessário 
- Embalagens que representem os seguintes sólidos geométricos: cubo, prisma de base quadrada (paralelepípedo) e pirâmide de base quadrada.
- Representações de diferentes planificações correspondentes a cada um dos corpos geométricos acima e outras que não permitam montá-los.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Entregar uma folha de sulfite e orientar a criança que dobre a folha ao meio, e escreva seu nome ou apelido (como preferir) em seguida recorte e contorne em torno do nome.
2ª etapa 
Com a utilização de um espelho, estimular a criança a perceber, que a distância sua e do espelho e a mesma da imagem dentro do espelho.
3ª etapa 
No Geoplan, com a utilização de elásticos, estimular a criança a cria figuras geométricas que ela conheça.
4ª etapa 
Entregar uma flha quadriculada para que a criança desenhe as formas geométricas que criaram no Geoplan.
5ª etapa 
Retome as produções feitas na 1ª etapa da sequência e oriente a classe a analisá-las e redesenhá-las levando em conta o que aprenderam até então.
6ª etapa 
Dê sequência ao trabalho com o prisma de base quadrada (paralelepípedo) e a pirâmide de base quadrada, colocando em cena as mesmas atividades realizadas com o cubo.
Avaliação 
Distribua a tabela abaixo para os alunos completarem com informações sobre as características dos sólidos geométricos estudados.

Número de faces
Quantidade de triângulos
Quantidade de retângulos
Quantidade de quadrados
CUBO




PARALELEPÍPEDO




PIRÂMIDE





O Geoplano é uma ferramenta importante para o ensino da Geometria plana. O objeto é formado por uma placa de madeira onde são cravados pregos, fomando uma malha composta por linhas e colunas dispostas de acordo com a figura a seguir:







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