segunda-feira, 12 de maio de 2014

14 º ENCONTRO LABORATÓRIO SUGESTÃO TERRÁRIO I

Encontro referente aos encontros anteriores dias 25/04 e 02/05

Rio de Janeiro, 09 de maio de 2014

Passo a passo

Eles mexem com a imaginação porque parecem um resumo da natureza, que você observa de cima, como se fosse um gigante. “Terrários podem ser feitos em qualquer tipo de vaso desde que seja transparente”, afIrma o engenheiro forestal e paisagista Thiago André, que assina os microjardins acima e à direita. Essas paisagens em miniatura também são uma ótima ideia para quem vive em espaços pequenos e deseja resgatar a proximidade com o verde. Bem feito e bem cuidado, um terrário dura anos. “Procuro usar plantas com necessidades de manutenção parecidas. O melhor é que tenham folhas pequenas e crescimento lento”, explica o paisagista.


O Terrário feito por Thiago André num vaso da Uemura Flores e Plantas (49 cm de diâmetro), custa 950 reais.

Mundos particulares de uma artista
Nos terrários da artista plástica Vivian Kass, surgem cenas fabulosas povoadas por bichos de plástico, bonecas e caveiras garimpados pela cidade. “Compro muita bugiganga e trago para o ateliê. Uso em meu trabalho coisas com as quais convivo”, conta. Com as espécies, não é diferente: a maior parte vem de seu quintal. “Pego plantas da rua também. Adoro um musgo de calçada.” Uma particularidade dos terrários de Vivian é que todos têm tampa – ela monta os microambientes, rega e, depois que os fecha, raramente volta a abri-los. “O processo natural é bem-vindo. Às vezes, uma planta morre. Em outras, nascem musgos, ervas daninhas, fungos.”
Expert em criar paisagens - Foi numa temporada morando em Nova York que Thiago André começou a montar terrários para compensar a falta de verde durante o inverno rigoroso. “Geralmente, componho um local onde eu gostaria de relaxar ou passear, um paraíso particular.” De tanto criar essas “florestas encapsuladas”, como diz, ele hoje sabe como mantê-las bonitas. Se o vaso for aberto, borrife 250 ml de água com um spray três ou quatro vezes por semana. Para vidros fechados, são os mesmos 250 ml de água uma vez ao mês. A exposição ao sol deve ser indireta para não queimar as plantas. Adubar é desnecessário e pode danificar algumas espécies de musgo.


Matéria Revista Casa Claudia/ Janeiro 2013

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