segunda-feira, 12 de maio de 2014

14 º ENCONTRO LABORATÓRIO SUGESTÃO - FEIRA DE TROCA


14 º ENCONTRO LABORATÓRIO SUGESTÃO 

Encontro referente aos encontros anteriores dias 25/04 e 02/05

Rio de Janeiro, 09 de maio de 2014

Revista Sorria

Feira de troca
Feiras de escambo são práticas divertidas, econômicas e ecológicas. Que tal montar a sua?
Texto: Helaine Martins // Ilustração: Éder Minetto

Sabe aquele sapato que você comprou e usou apenas uma vez? E a cadeirinha do seu filho que foi útil só por algum tempo? Ou aquele livro que leu e encostou? Não vai usar mais? Então, troca! Foi pensando nisso que pessoas no mundo inteiro aderiram a uma prática divertida e consciente: as feiras de trocas onde você não gasta um centavo e ainda contribui para salvar o planeta por meio da reutilização e do reaproveitamento de materiais que seriam descartados.


A relações-públicas Erika Balbino, 40 anos, é uma das pioneiras dessa prática em São Paulo. Foi em 2007 que ela teve a ideia de unir o útil ao agradável. Reuniu as amigas para matar a saudade e criou o Escambo Bazar num só encontro. Deu certo. Hoje, elas não só ainda se veem, sempre a cada três meses, como passaram a ter um guarda-roupa ecológico. “Partimos da ideia de que, se não usamos algo por um ano, aquilo não deve ter tanta importância. São roupas, sapatos e acessórios novos e seminovos”, diz Erika.



Mas não vale trocar roupas manchadas, livros rasgados ou aparelhos quebrados. Itens assim ficam de fora de feiras e bazares, como os do Cineclube Socioambiental, espaço que, desde 2009, promove uma feira mensal no bairro paulistano Vila Madalena. Ali, há lugar até para a troca de serviços e saberes. “Se uma pessoa sabe cortar cabelo, o vizinho sabe fazer massagem e outro traduzir livros, é só trocar e continuar o ciclo”, explica a produtora Danila Bustamante, de 26 anos.



Para os apaixonados por literatura, o Troca de Livros, site que entrou no ar no ano passado, tornou-se uma ponte entre os livros lidos e os próximos a ler. É só se cadastrar e trocar. O criador do endereço, Fábio Pureza, conta que são mais de 50 trocas por mês e que a meta é atingir 120 até o fim do ano. “Livro é um objeto que as pessoas querem trocar, seja para se desfazerem dos que já leram ou dos que não gostaram. Sempre há público”.



Ficou com vontade de montar uma feira de trocas? Então, aproveite as dicas a seguir e veja como é fácil trocar! 

DESAPEGUE > Decidir o que trocar é o primeiro passo. Olhe o que há em casa: roupas, sapatos e acessórios encostados ou que não servem ganham nova vida ao ser trocados. Brinquedos, eletroeletrônicos, receitas, serviços e talentos também podem entrar na lista. Converse com os amigos e procure o que pode ser objeto de troca entre vocês.


BUSCA LÁ > Dá para aprender a trocar em feiras como a Escambau, em Brasília, que negocia diversos produtos (www.trilhamundos.com.br)

BORA, COLEGA! > Nem tudo o que vai para o bazar acaba saindo nas mãos dos participantes. Pense também no que fazer com o que não for trocado. Fica guardado para a próxima? Será doado? Uma boa alternativa é enviar os produtos para instituições sociais que recebem doações. Trie o que está em bom estado e doe!

Você sabia?
No dia 04 de maio, aconteceu no Parque de Madureira, uma feira de troca de livros:

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