Rio de Janeiro, 06 de março de 2014.
8º Encontro
5ª feira - 6
tempos
PPIP
Objetivos:
1ª etapa
Ler o texto Gaiolas e Asas de Rubem Alves;
Promover uma reflexão após a leitura do texto;
Confeccionar um pássaro de dobradura
Desenvolvimento
Dividir a turma em grupos para a leitura do texto. Refletir sobre suas histórias pessoais, suas trajetórias no espaço escolar. Qual a lembrança que cada um guarda e ainda tem ou sente durante a trajetória enquanto estudantes. Embora, estejamos certos que sempre estaremos na posição de professores e ora, de aprendizes.
Direcionando nosso olhar simbolicamente para a proposta de Rubem Alves, como nos sentimos? Somos pássaros engaiolados? Sabemos voar? Ou estamos acostumados ao pouso, acomodados em nossas carteiras, mantendo uma atitude passiva diante do processo de ensino e aprendizagem?
Por qual motivo voamos sem direcionamento, parecendo perdidos? Quais ações pedagógicas, educacionais a escola pode oferecer ao voo dos alunos? Será da escola, ou melhor, será na escola, o único local que tem a função de promover o voo, visto que, voar não se ensina, é inato ao pássaro?
Refletir sobre os brinquedos e ferramentas citados por Nietzche. Qual a importância dos brinquedos e ferramentas no processo educacional?
Relacionar as tendências pedagógicas com a escola gaiola e a escola asa.
Recursos
Texto, folha ofício, lápis de cor, caneta, tesoura.
TEXTO
GAIOLAS
E ASAS
Os
pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz
porque sei que Lichtenberg, William Blake e Nietzsche frequentemente eram
também atacados por eles. Digo “atacados“ porque eles surgem repentinamente,
sem preparo, com a força de um raio. Aforismos são visões: fazem ver, sem
explicar. Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou: “Há escolas que são
gaiolas. Há escolas que são asas“
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças... E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, dar o programa, fazer avaliações... Ouvindo os seus relatos vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra - e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres... Sentir alegria ao sair da casa para ir para escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O seu sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha junto com os tigres.
Nos tempos da minha infância eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando... O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca, pisava no poleiro – e era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras, enfiava o bico entre nos vãos, na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguetado... Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.
Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas?
Me falarão sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, é preciso que todos tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas, eu pergunto: Nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?
O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E para se testar a qualidade da educação se criam mecanismos, provas, avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.
Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo“? E os usos da partícula “se“? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante“? Qual a utilidade da palavra “mesóclise“? Pobres professoras, também engaioladas... São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender – e aprender à sua maneira...“
O sujeito da educação é o corpo porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta“ e “brinquedo“ do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas“, aprender “brinquedos“. “Ferramentas“ são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia a dia. “Brinquedos“ são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma. No momento em que escrevo estou ouvindo o coral da 9ª sinfonia. Não é ferramenta. Não serve para nada. Mas enche a minha alma de felicidade. Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo educação.
Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer... Assim todo professor, ao ensinar, teria que perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?“ Se não for é melhor deixar de lado.
As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o v0o dos seus alunos. Há esperança...
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças... E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, dar o programa, fazer avaliações... Ouvindo os seus relatos vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra - e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres... Sentir alegria ao sair da casa para ir para escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O seu sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha junto com os tigres.
Nos tempos da minha infância eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando... O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca, pisava no poleiro – e era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras, enfiava o bico entre nos vãos, na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguetado... Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.
Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas?
Me falarão sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, é preciso que todos tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas, eu pergunto: Nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?
O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E para se testar a qualidade da educação se criam mecanismos, provas, avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.
Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo“? E os usos da partícula “se“? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante“? Qual a utilidade da palavra “mesóclise“? Pobres professoras, também engaioladas... São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender – e aprender à sua maneira...“
O sujeito da educação é o corpo porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta“ e “brinquedo“ do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas“, aprender “brinquedos“. “Ferramentas“ são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia a dia. “Brinquedos“ são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma. No momento em que escrevo estou ouvindo o coral da 9ª sinfonia. Não é ferramenta. Não serve para nada. Mas enche a minha alma de felicidade. Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo educação.
Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer... Assim todo professor, ao ensinar, teria que perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?“ Se não for é melhor deixar de lado.
As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o v0o dos seus alunos. Há esperança...
(Folha de S. Paulo, Tendências e debates, 05/12/2001.)
2ª etapa
Objetivos:
Objetivos:
Discutir o Contrato Pedagógico para finalizar o documento;
Escolher alguém responsável pela digitação do documento para semana que vem.
Turma 3001
O QUE É CONTRATO
PEDAGÓGICO?
CONTRATO PEDAGÓGICO
O que é o Contrato
Pedagógico?
Trata-se
da relação professor/aluno/saber.
É m tipo de jogo no qual cada
participante tem uma tarefa específica a executar e a não execução da tarefa,
proposta a cada um, pode romper com o contrato. (Niquini,1999).
Assim, percebe-se que o aluno é ator co-responsável pela construção do seu
saber e, quando se empenha com responsabilidade alcança a maturidade e
autonomia. Cada vez que na sala de aula vivenciamos o processo de ensinar e
aprender, se instala um contrato – no qual o aluno vai construir seu
conhecimento, mediado pelo professor.
Esse contrato Pedagógico
envolve o aluno (sujeito da sua aprendizagem), o professor (mediador,
importante lembrar que este mediador faz parte do processo, não é alguém que
fica de fora observando e “deixando que de forma espontânea” o processo ocorra)
e o conhecimento (não esquecer que ambos, professores e alunos têm uma bagagem
de conhecimento). Esse acordo, esse Contrato Pedagógico é de responsabilidade
de todos os contratantes. Por isso ele deve ser construído coma presença de
todos os contratantes, o acordo é recíproco.
As ações do aluno no
contrato:
Colaborar com o professor,
Sustentar as situações
colocadas por ele,
Colaborar com os colegas,
Analisar e refletir sobre os
conteúdos já adquiridos,
Responsabilizar-se pela
construção do seu conhecimento.
Assumir que sua
profissionalização se inicia ao entrar no IECD,
Entender que o perfil do
profissional – hoje – passa pelas dimensões do Conhecimento, das Habilidades e
das Atitudes.
Conhecimento: é o
saber. Conceitos, informações, teorias, fatos...
Habilidade: é o saber
fazer. É a aplicabilidade do saber, uma relação entre a teoria e a
prática.
Atitudes: é o saber ser, o saber
conviver. Atitude profissional calcada em valores e na ética.Adotar
posturas positivas,
Assumir com seriedade o seu papel no contrato
pedagógico,
Conquistar a maturidade pessoal e intelectual,
Exigir o cumprimento do contrato pedagógico,
Ocupar seu espaço e dar sugestões para o crescimento da
turma,
Valorizar as
iniciativas que visem incrementar o contrato – aluno e professor.
Outra definição...
Contrato Pedagógico?
O contrato didático é “o
conjunto de comportamentos do professor que são esperados pelo aluno e o
conjunto de comportamentos do aluno que são esperados pelo professor”. Nada
mais do que “expectativas”, segundo Henry. Para ele o contrato é renovado e
adaptado por intermédio de alguma forma de negociação. Os contratos didáticos
sofrem influência dos contextos nos quais se estabelecem, já que a relação
professor/aluno/saber sofre influência de fatores externos.
Passos
1
- Explicar o que venha ser o Contrato Didático
2
- Propor a elaboração
Levantamento
de sugestões e itens do contrato
Discussão Registro Assinatura
3
- Avaliação e autoavaliação periódicas.
Minhas sugestões o Contrato, o nosso “Então, Ta
Combinado” Para todos nós, Professora, Alunas e Alunos:
1
- Todos nós devemos nos respeitar e nos esforçarmos para manter um clima de
companheirismo, promovendo a troca de conhecimento e a aproximação de todos;
2
- Evitar grupos “fechados”;
3
– Democratizar informações e ajudar a quem precisa. Compartilhar conhecimentos
e vivências;
4
– Ter organização com cadernos e trabalhos seguindo as orientações da
professora. Manter os cadernos em dia;
5
– Saber ouvir.
6
- Entregar os trabalhos obedecendo os prazos;
7
– Saber falar com tranquilidade, expor suas ideias e respeitar os pontos de
vista diferentes. Ter assiduidade;
8
– Participar das aulas, não alimentar conversas paralelas e não fazer usos de
mídias e aparelhos eletrônicos na hora da aula;
9
– Ter cuidado com sua postura e a fala, não sentar nas mesas, estar
uniformizado adequadamente e ao precisar sair da sala, comunicar o motivo;
10
– Pesquisar sobre os assuntos relativos às aulas e ir além do que foi dado na
sala. Seja curiosa(o), arrisque, pesquise, investigue. Trazer novidades para as
aulas;
11
– Desenvolver o hábito da leitura;
12
– Usar o dicionário;
13
– Evitar faltas. Comunicar ao SOE o motivo das mesmas e trazer ao professor a
determinação do SOE o mais rápido possível.
14
– Que a Professora saiba conduzir a turma incentivando ao estudo e pesquisa.
Que as aulas sejam dinâmicas e que a turma demonstre interesse, maturidade e
compromisso;
15
– As apresentações de grupos acontecerão no decorrer das aulas e farão parte da
prática pedagógica, as alunas vivenciarão a docência de várias formas;
16
– Utilização de diversos espaços da escola, assim como, organização desses
espaços, monta
cartazes, organizando murais campanhas dentro
do espaço escolar;
17
– Não sair da sala sem comunicar ao professor
18
– Manter os murais organizados;
19
– Não entregar trabalhos sem capa;
20
– Ter postura ao sentar-se
21
– Compreender que a nota de PPIP está atrelada à carga horária de estágio, por
ordem da SEEDUC
22
– Trazer para a sala de aula lápis de cor, canetinha, tesoura sem ponta, cola,
papel etc.
23
– Olhar o e-mail regularmente (da turma);
24
– Realizar o estágio no período previsto e na escola determinada pela
professora, podendo haver pequenas adequações, sempre que em grupo.
3ª etapa
Objetivo:
Ler e assinae o documento sobre organização e normas do estágio
3. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES CULTURAIS
Objetivo:
Ler e assinae o documento sobre organização e normas do estágio
Organização e normas para o estágio
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E INICIAÇÃO À
PESQUISA / P.P.I.P. - 3° ANO
Ano 20___
Professor Supervisor: _______________________________________________________
INSTRUÇÕES GERAIS DAS ATIVIDADES DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
MENSAGEM
Esperamos que desempenhe as
atividades previstas para esta disciplina de forma prazerosa, com
responsabilidade e ética e que se lembre das palavras do grande educador PAULO
FREIRE:
“Importante na escola não é só estudar, não é só
trabalhar, é também criar laços de amizade e camaradagem, é conviver, é se amarrar
nela! Ora, é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar,
crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.”
SABERES DOCENTES E A PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
·
Analisar e
sintetizar para a elaboração de relatórios.
·
Trabalhar em
grupo e na formação de equipes, com responsabilidade, respeito, empenho e
criatividade.
· Identificar o
acesso aos bens culturais como formação continuada do professor e mediação na
produção de conhecimento dos alunos.
·
Realizar
atividades de estágio de observação, coparticipação e regência no 1º segmento
do Ensino Fundamental e Educação Infantil.
Realizar atividades de estágio de observação e coparticipação em PEJA
Realizar atividades de estágio de observação e coparticipação em PEJA
·
Identificar o
domínio e o uso das linguagens: verbal, escrita, matemática, artística e a
científica nos campos de estágio.
· Identificar as
vivências, o processo cognitivo, a compreensão de fenômenos naturais, os
processos histórico geográficos, a produção tecnológica e as manifestações
artísticas no campo de estágio.
·
Compreender a
importância das relações interpessoais para a construção do conhecimento.
·
Identificar e
analisar as formas de avaliação e de autoavaliação.
·
Compreender e
analisar o projeto político-pedagógico da instituição como um processo de
permanente discussão e avaliação.
·
Compreender o
compromisso docente na construção de aprendizagens significativas e no desenvolvimento
da autonomia intelectual do aluno.
CARGA HORÁRIA
A carga horária nesta série será distribuída da
seguinte forma:
3º
ano
Fundamentação
Teórica
|
80h
|
|
Laboratórios
|
160h
|
|
Estágio e
Práticas Alternativas
|
Participação
em atividades culturais dsenvolvidas e propostas na Escola Normal e visitas Culturais indicadas
pelo professor Supervisor
Campanhas
(?)
Incorporação
(?)
Sarau de
Poesia
Brinquedos
Cantados
Semana da
Normalista
|
30h
|
Observação/
coparticipação/ Regência
Ensino
Fundamental
Observação/
coparticipação CRECHE
Observação/
coparticipação/ Regência Pré Escola
Observação/
coparticipação PEJA
|
40h
40h
40h
30h
|
|
Atividade em
sala para orientação de estágio
|
20h
|
|
Reunião com
alunos e/ou responsáveis para orientações do estágio
|
5h
|
|
Projeto de
Pesquisa, planejamento, elaboração de materiais didáticos e preenchimento de
fichas e relatórios
|
35h
|
|
Total
|
480h
horas
|
ETAPAS CONSTITUTIVAS:
- A prática de
ensino sob a forma de estágio supervisionado constitui-se de três etapas. São
elas:
- OBSERVAÇÃO, COPARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA das atividades docentes, e nas atividades culturais.
Estas etapas serão realizadas em
Instituição de Ensino (escola) da rede municipal previamente
selecionada junto ao professor supervisor.
1ª e 2ª ETAPAS: OBSERVAÇÃO
E COPARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES DOCENTES
Entende-se por observação a percepção
dos fatos efetivamente observados através dos órgãos dos sentidos. Fatos que se
referem realmente aos comportamentos emitidos pelo sujeito observado e não os
imaginados ou presumidos pelo observador.
Por coparticipação entende-se a atuação
do estagiário junto ao trabalho proposto e realizado pelo professor colaborador
(professor da turma).
As etapas de observação e coparticipação das
atividades docentes devem ser orientadas e dirigidas em relação às
atividades desenvolvidas pelo professor e que serão registradas diariamente,
pelos estagiários, para discussões e esclarecimentos com o professor
supervisor em sala de aula e para preenchimento da FICHA DE FREQUÊNCIA E
REGISTRO DE ATIVIDADES NA ESCOLA (individualmente).
Durante o período do estágio a equipe deverá
coparticipar do trabalho do professor colaborador interagindo com os alunos
objetivando conhecê-los.
As atividades de coparticipação serão
desenvolvidas em salas de aula, junto ao trabalho do professor colaborador e
concomitante às observações.
As oportunidades surgidas em ambientes extraclasses
também devem ser aproveitadas, pois enriquecerão as experiências.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE COPARTICIPAÇÃO:
·
Realizar a chamada nominal
dos alunos da turma;
·
Colaborar na arrumação
funcional da sala de aula;
·
Corrigir os trabalhos de
casa (com gabarito fornecido pelo professor-colaborador);
·
Auxiliar na distribuição de
material aos alunos;
·
Assistir aos alunos nas
dificuldades apresentadas no decorrer das aulas;
·
Utilizar o quadro, quando
solicitado;
·
Auxiliar na disciplina das crianças da turma (no pátio, nas
escadas, etc);
·
Acompanhar alunos à
biblioteca e outros ambientes da escola;
·
Colaborar no planejamento e
na realização das atividades comemorativas da escola;
·
Confeccionar murais e
outras atividades com materiais fornecidos pelo professor colaborador;
·
Participar das reuniões com
os pais dos alunos e nos Conselhos de Classe (CoC) quando convidado;
·
Sugerir atividades
enriquecedoras relacionadas aos conteúdos já trabalhados etc.
3ª
ETAPA: REGÊNCIA
Entende-se por regência,
o momento em que o estagiário (a) irá efetivamente atuar. Sua participação
deverá ocorrer em situações estabelecidas pelos professores (supervisor e
colaborador), de acordo com o planejamento previamente elaborado.
O estagiário deverá assumir, individualmente, o
trabalho a ser realizado.
Esta é a etapa mais importante
da prática, pois é através dela que o estagiário, ao assumir a regência de
classe, vai vivenciar o processo ensino-aprendizagem, planejando, executando e
avaliando o seu trabalho. Ao tomar conhecimento da situação escolar dos alunos
em classe, das estratégias didáticas e dos procedimentos adequados à sua
situação, estará em condições de desenvolver experiências de aprendizagem, apropriadas
ao 1º segmento do Ensino Fundamental, Educação Infantil e PEJA.
Para o sucesso dessa experiência
é necessário que o estagiário (a) elabore, previamente, o planejamento das
atividades e o apresente ao Professor Supervisor, para proceder à revisão e
prováveis correções. É indispensável, nesta ocasião, apresentar também o
material pesquisado (conteúdo programático extraído de livros, apostilas,
revistas especializadas, etc.). Concomitantemente o estagiário realizará
atividades culturais. A área do conhecimento ou áreas, assim como, o conteúdo será sugerido pelo professor colaborador, por isso, após determinado período, converse com o professor colaborador sobre sua regência.
A PARTICIPAÇÃO OCORRERÁ DA
SEGUINTE FORMA:
EM
SALA DE AULA
DO CURSO NORMAL
Semanalmente, toda a turma assistirá, na própria sala do Curso Normal,
02 (dois) tempos de aulas da disciplina Práticas Pedagógicas e Iniciação à
Pesquisa. O professor supervisor poderá também utilizar os 06(tempos) para
troca de experiências; pesquisas a partir de situações-problema observadas;
elaboração de recursos didáticos; acompanhamento de formulários e portifólios;
orientações para elaboração do plano de aula; realização de relatório;
elaboração de pequenos projetos; seminários; etc. Nestas aulas serão
desenvolvidos conteúdos inerentes à disciplina.
Antes do dia e horário estabelecido na escala de
regência, os alunos que estiverem realizando o estágio deverão,
antecipadamente e obrigatoriamente, apresentar ao Professor Supervisor o
esboço do plano para receber as orientações necessárias conforme o tema
(assunto) fornecido, por escrito (ficha de conteúdo programático) pelo
professor colaborador na 2ª semana do estágio.
A aula ou (atividade), deverá ser dinâmica e
apresentada com base em conteúdos solicitados e especificados previamente
fornecidos por escrito pelo professor colaborador, em impresso próprio (FICHA
DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO). A apresentação será individual.
A previsão do tempo, para cada estagiário
apresentar a atividade, será de no máximo, 40 minutos.
DOCUMENTOS
QUE DEVERÃO SER ENTREGUES APÓS O ESTÁGIO:
No dia estabelecido para avaliação do período do
estágio, os documentos citados deverão estar preenchidos e acondicionados em um ENVELOPE com
identificação (ETIQUETA).
NO
ENSINO FUNDAMENTAL/EDUCAÇÃO INFANTIL/ PEJA:
1. FICHA DE FREQUÊNCIA E REGISTRO DE ATIVIDADES NA ESCOLA
2. DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO – FICHA DE AVALIAÇÃO DO
PROFESSOR COLABORADOR
3. DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO – FICHA DE AVALIAÇÃO DO
PROFESSOR SUPERVISOR
4. RELATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
5. ANEXOS (FICHA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, PLANO
DE AULA, EXERCÍCIOS/ATIVIDADES APLICADOS DURANTE A REGÊNCIA, EXERCÍCIOS OU
ATIVIDADES DA TURMA DE ESTÁGIO, DESENHOS, FOTOS - QUANDO PERMITIDA PELA ESCOLA ETC.)
OBS:
Embora a dupla, OU GRUPO, possa ir à mesma unidade escolar a documentação a ser entregue
deverá ser individual. A entrega dos documentos será sempre ao final do período
estabelecido previamente pelo professor supervisor na escala de estágio.
NA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES CULTURAIS
Entende-se por atividades culturais aquelas
realizadas fora e/ou dentro do âmbito da escola e que tenham relação com a
educação.
O estagiário, em grupo, realizará 30
horas das indispensáveis atividades culturais. A participação nessas
atividades será comprovada através de impressos, previamente fornecidos e
acompanhados dos respectivos anexos.(fotos, entradas etc)
Ao concluir integralmente a
carga horária prevista, o estagiário entregará ao Professor Supervisor
as fichas e os documentos - relatórios referentes às atividades realizadas nos
prazos devidamente estabelecidos. Todos os documentos citados deverão estar
preenchidos e acondicionados em
um ENVELOPE com identificação (ETIQUETA).
Excepcionalmente o professor supervisor poderá
acompanhar a turma nas atividades culturais.
DOCUMENTOS QUE DEVERÃO SER ENTREGUES
1. 1.FICHA DE Apresentação PARA
VISITAS E ATIVIDADES CULTURAIS
2. DECLARAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE VISITAS E ATIVIDADE
CULTURAL3. RELATÓRIOS DE ATIVIDADES CULTURAIS
4.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO E
DESEMPENHO DAS VISITAS E ATIVIDADES CULTURAIS
5.
ANEXOS
Os documentos deverão ser entregues acondicionados em um ENVELOPE TAMANHO
OFÍCIIO de acordo com a orientação do professor supervisor até a primeira semana
do mês de OUTUBRO (02/10/2013).
O aluno que não entregar o material dentro do prazo
estabelecido ou deixar de realizar alguma das atividades deverá entrar em
contato com o professor supervisor, que poderá estabelecer outros critérios
a mais em decorrência da situação.
V- PROJETO DE PESQUISA – 35 h
A pesquisa constitui-se em um conjunto de
procedimentos que visam produzir um novo conhecimento e não reproduzir,
simplesmente, o que já se sabe sobre um dado objeto em um determinado campo
científico.
Sob este enfoque, podemos trazer aqui a definição de
Pedro Demo, para quem "pesquisa é a atividade científica pela qual
descobrimos a realidade" (DEMO, 1987, p. 23). Deve-se observar que a
realidade a que se refere Demo é a realidade social, alvo de investigação das
ciências humanas e sociais.
O aluno deve participar das etapas de elaboração de um
projeto coletivo de pesquisa a partir das experiências da realidade escolar, da
vivência em seminários e eventos científico-culturais em espaços escolares e
não escolares, produzir e organizar o relatório escrito final com os resultados
obtidos, materiais didáticos e apresentá-los por meio de recursos visuais e
midiáticos.
AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO
A avaliação será feita considerando a atuação do estagiário
nas atividades propostas e realizadas não só nas escolas de estágio, mas também
nos encontros, no IECD, nas atividades culturais, no projeto de pesquisa e nas
aulas.
Na avaliação serão considerados os seguintes aspectos:
Responsabilidade, criatividade, segurança, iniciativa,
cooperação, aceitação de críticas e sugestões, relacionamento, frequência e
pontualidade, registros dos fatos observados, a autoavaliação, a
coparticipação, avaliação do professor-colaborador, apresentação pessoal, a
organização e a correção gramatical dos materiais escritos, a frequência às
aulas e o respeito às normas gerais.
O conceito final será atribuído pelo
professor-supervisor, considerando o desempenho do estagiário em todas as
atividades realizadas.
OBS.: É importante que o estagiário consulte com frequência
as Diretrizes sobre Avaliação de Desempenho.
O
cumprimento da carga horária é obrigatório e faz parte da Matriz Curricular. A nota de PPIP está relacionada à carga horária de estágio.
ATRIBUIÇÕES DO
ESTAGIÁRIO
1.
Encontrar-se com o
professor supervisor, ou coordenador de PPIP, no IECDe na escola de estágio,
nos dias e horas estabelecidos, trajando obrigatoriamente uniforme, jaleco
azul claro e crachá.
2.
Consultar com frequência as
escalas de prática, a apostila sobre as Instruções Gerais do estágio e as Diretrizes
sobre a Avaliação do Desempenho; trazê-la consigo em todas as atividades do
estágio.
3.
Apresentar-se, com ofício
de apresentação, ao responsável na escola de estágio;
4.
Observar e coparticipar das
atividades do professor colaborador, bem como fazer registros e anotações
diárias;
5.
Realizar uma regência na
turma sob a orientação do Professor Supervisor, cujo tema deverá ser escolhido
pelo Professor Colaborador;
6.
Elaborar e entregar os
documentos preenchidos ao professor-supervisor nos prazos estabelecidos, sem
emendas ou rasuras, devidamente assinados e datados;
7.
Providenciar todas as
cópias dos impressos (Fichas) a serem utilizadas futuramente durante a prática,
deixando sempre o original para cópias;
8.
Comunicar, na primeira
oportunidade, ao professor supervisor toda e qualquer irregularidade constatada
no período do estágio;
9.
Providenciar três vias
do plano de aula para o dia da regência (Professor Supervisor,
Professor Colaborador e Estagiário) devidamente preenchidas.
10.
Providenciar duas vias
de avaliação para o dia da regência
(Professor
Colaborador e Estagiário) devidamente preenchidas. (A turma que estiver
estagiando do 1º segmento do Ensino Fundamental/ Educação Infantil)
11.
Entregar ao professor
supervisor e ao professor colaborador no dia da aula, as fichas específicas,
antes da avaliação, devidamente com cabeçalho preenchido e ao professor
colaborador (1º segmento do Ensino Fundamental/ Educação Infantil)
12.
Respeitar as normas da
escola de origem (IECD) e das ESCOLAS DE ESTÁGIO.
13.
Manter os
materiais específicos para prática incluindo PORTIFÓLIO, atualizados.
NORMAS A SEREM ADOTADAS NAS ESCOLAS DE ESTÁGIO
O estágio
constitui-se numa experiência de complementação e aperfeiçoamento profissional,
portanto é importante que o estagiário adote alguns procedimentos, como:
·
Não faltar às atividades do
estágio, respeitando horários e datas conforme escala;
·
Respeitar os princípios, as
normas, os regulamentos e a rotina da escola de estágio,
·
Conduzir-se de maneira
respeitosa e compatível a ética profissional, inclusive em todas as Atividades
Culturais;
· Comparecer uniformizado,
trajando calça, jaleco azul-claro com o crachá durante todo o período de
estágio;
·
Dividir com coerência as
atividades entre os demais elementos da equipe estagiária;
·
Não
substituir o professor colaborador
na direção da turma, sem a devida autorização, apoio e supervisão do Orientador
Pedagógico ou outro profissional responsável pela escola de prática;
·
Não ausentar-se da escola
durante o período do estágio;
·
Apresentar atestado
médico, em 48 horas, em caso de falta ao estágio;
·
Não usar
celular durante a permanência no estágio.
. Não comer na sala de aula.
. Evitar o uso de bijouterias, maquiagem excessiva e cuidado com as unhas.
. Solicitar sempre a presença de algum funcionário ao observar algum problema.
ELEMENTOS ENVOLVIDOS NO ESTÁGIO
· Diretores, Coordenadores
Pedagógicos, Orientadores Educacionais e demais Funcionários do IECD e Escola
de Estágio.
· Professor Supervisor de
Práticas Pedagógicas.
· Alunos do 3º ano do Curso
Normal do IECD.
· Professores Colaboradores
das Escolas de Estágio
· Alunos do 1º ano de
escolaridade até o 5º ano de escolaridade das Escolas de Estágio/ Alunos da
Educação Infantil/ Alunos do PEJA
DIRETRIZES
SOBRE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO NA DISCIPLINA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E
INICIAÇÃO À PESQUISA - ESTÁGIO
CONSIDERAÇÕES GERIAS:
1)
Práticas
Pedagógicas e Iniciação à Pesquisa
é uma disciplina obrigatória no CURSO NORMAL.
2)
Não há isenção de
carga horária prevista para cada série. O não cumprimento da carga horária
prevista levará aluno a reprovação na disciplina.
3)
A carga horária prevista na
Matriz Curricular para o 3° ano do Curso Normal é de ___.
4)
O estagiário será avaliado
considerando sua participação em todas nas atividades culturais, nas
atividades realizadas durante o período de estágio, bem como nas atividades
realizadas em sala de aula, nas reuniões, no projeto de pesquisa, etc.
Poderão ser realizados como instrumentos de avaliações, testes, trabalhos em
grupos e individuais, pesquisas, leituras, etc.
Rio de Janeiro, ___ de março de 20__.
________________________________
Professor Supervisor
Assinaturas dos(as) alunos (as):
_
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